Lee Jae-myung, líder do Partido Democrático da Coreia do Sul, de oposição ao governo, saiu da UTI e está se recuperando de uma cirurgia para reparar uma veia importante atingida em um ataque com faca há dois dias, disse nesta quinta-feira (4) um cirurgião que o operou, em entrevista coletiva à imprensa.
Jae-myung precisa de observação contínua, pois a lesão na veia jugular foi difícil de reparar e as complicações pós-cirúrgicas não podem ser descartadas, disse o professor Min Seung-kee.
“Felizmente ele está se recuperando bem”, disse Seung-kee, da unidade de cirurgia vascular do Hospital da Universidade Nacional de Seul.
Jae-myung foi atacado em Busan por um homem de 60 anos que estava disfarçado de apoiador e se aproximou dele em um evento público ao ar livre, esfaqueando-o no pescoço com uma faca. O agressor foi rapidamente dominado e levado sob custódia policial.
O ataque chocou o país e foi condenado tanto pelo partido de Lee quanto por seus rivais. O incidente renovou questões sobre a segurança de políticos de alto nível, considerando o histórico de violência política do país, apesar dos rígidos controles de armas.
Jae-myung lidera o partido de oposição liberal que busca manter sua maioria parlamentar contra os conservadores do presidente Yoon Suk Yeol em uma eleição marcada para abril.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.