No total, estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão nos estados de Goiás, Bahia, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao menos oito alvos de prisão preventiva já foram detidos, sendo 2 no DF, 2 em GO, 2 em SC, 1 na PB e 1 no PR. De acordo com a TV Globo , um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Nas redes sociais, ele aparece posando ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e segurando placas pedindo “intervenção federal”.
Entre os crimes investigados estão os de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
Segundo a PF, os alvos dessa fase da operação são suspeitos de terem fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que já era utilizado previamente para se referir aos ataques em Brasília.
O termo foi usado, conforme a corporação, para convocar os manifestantes e organizar o transporte para as invasões e as coordenadas para os ataques.
“Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído”, afirmou a PF.