No total, estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão nos estados de Goiás, Bahia, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao menos oito alvos de prisão preventiva já foram detidos, sendo 2 no DF, 2 em GO, 2 em SC, 1 na PB e 1 no PR. De acordo com a TV Globo , um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Nas redes sociais, ele aparece posando ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e segurando placas pedindo “intervenção federal”.
Entre os crimes investigados estão os de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
Segundo a PF, os alvos dessa fase da operação são suspeitos de terem fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que já era utilizado previamente para se referir aos ataques em Brasília.
O termo foi usado, conforme a corporação, para convocar os manifestantes e organizar o transporte para as invasões e as coordenadas para os ataques.
“Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído”, afirmou a PF.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.