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Lambari D’Oeste adota pulseiras para positivos e suspeitos de Covid-19

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Uma das medidas para conter a propagação do Coronavírus, é o isolamento social. Ou seja, pessoas que testaram positivo ou que estão com suspeita de Covid-19, devem manter-se em isolamento domiciliar, mas infelizmente, nem todos cumprem a quarentena e o poder público municipal não possui pessoal suficiente para fazer a fiscalização.

Diante desse cenário, o município de Lambari D’Oeste, a exemplo de outros municípios, resolveu aderir à pulseira de identificação, através de um Projeto de Lei,  elaborado pelo Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores, que entrou em vigor no dia 15 de abril de 2021.

A secretária municipal de Saúde de Lambari D’Oeste, Taís Tosta Vitorazzi Magosso, informou que o município só decidiu por essa medida porque estava com muita dificuldade em manter o paciente em isolamento.

“A equipe da Saúde colocava o paciente em isolamento, porém o mesmo não seguia o protocolo determinado, saindo do seu domicílio, colocava outras pessoas em risco e os casos de Covid-19 só aumentava”, disse ela.

Com a adoção das pulseiras vermelhas, o paciente, com os sintomas da doença, vai até a unidade de saúde e no ato, já é colocado a pulseira no seu punho onde deverá permanecer, até o resultado do teste,  se der negativo, ou até o dia da alta, em caso positivo.

“Somente a equipe da Saúde é autorizada a retirar a pulseira e, no caso da pulseira se soltar, o paciente  deve procurar a unidade de saúde imediatamente, levando a pulseira para verificação e fazer a reposição, mas, se a pulseira foi removida propositalmente, o paciente receberá uma multa no valor de $500,00 (quinhentos reais); e, em caso de reincidência ou ser visto em locais públicos, fora do isolamento, essa multa sobe para 1.000,00( mil reais )”, pontuou a secretária.

Após 15 dias de adoção das pulseiras, o número de casos, que era 61, caiu para 31, no município.

Nesse período, cinco moradores foram multados por não terem cumprido o isolamento.

“Tivemos que tomar essa medida, pois estávamos vendo os casos aumentarem, devido a dificuldade em monitorar os pacientes já que, infelizmente, alguns não cumpriam o isolamento, o que é um risco para a população, afinal, quem assim procedia, passava a contaminar pessoas que estavam saudáveis”, explicou, acrescentando que,  “observamos que a procura pelo exame, de pessoa com os sintomas, diminuiu e o número de pessoas testando positivo também”.

No Boletim Informativo do dia 26 de abril, consta 20 casos ativos de Coronavírus em Lambari D’Oeste.

A secretária de Saúde deixou claro que agora o município está conseguindo monitorar melhor o paciente no domicílio e que, a própria população está ajudando nesse processo ao denunciar paciente quebrando o isolamento através do disque denúncia que, segundo ela, tem ajudado bastante.

“Ao receber a denúncia, as fiscais vão, imediatamente, até o local, confirmam a veracidade da denúncia e já é gerado a multa”.

Os números para fazer denúncia são: (65) 9 9681 5061 e (65) 9 9933 8834.

Tais Vitorazzi também explicou que, quando o paciente procura a unidade de saúde, é orientado sobre as medidas e os cuidados que deve adotar, em caso de ter vínculo empregatício, já recebe o atestado médico para ficar isolado sem perda salarial, e já começa a usar a medicação que faz parte do protocolo.

“Infelizmente perdemos muitas pessoas, o que nos deixa entristecidos, pois lambari D’Oeste é um município pequeno, onde todos se conhecem e somente juntos vamos conseguir superar a pandemia, por isso, peço à população que continue seguindo as orientações de prevenção e combate à Covid-19, como usar máscara corretamente, higienizar as mãos diversas vezes com água e sabão ou álcool 70°, e que continue a denunciar quem desobedecer ao isolamento domiciliar”, encerrou a secretária de Saúde de Lambari D’Oeste.

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Represas seca e moradores ficam sem água na cidade de Mirassol D’oeste, MT

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O município de Mirassol D’oeste, localizado a cerca de 300 km de Cuiabá, enfrenta uma grave crise hídrica devido à seca das represas e córregos do Município, principal fonte de abastecimento de água da cidade. A longa estiagem que assola a região fez o rios e represas secar, complicando a situação para os moradores

Os moradores da cidade tem reclamado a mais de quatro semanas da falta de água da região. De acordo com moradores, a Saemi serviço autônomo de agua responsável pela distribuição de água montou um cronograma de distribuição de água, mas segundo os moradores ele não tem sido cumprido e a distribuição de água nas casas não tem acontecido em alguns bairros. A moradora da região Pé da serra afirmou que a situação está muito complicada, pois a água não está chegando nos últimos três dias ja não temos agua nos reservatórios outros bairros como Boa vista, interlagos , Morumbi Jardim das flores 3 relatam mesmo problema. Estamos numa situação precária, sem água para tomar banho ou até mesmo beber. Além da escassez, os moradores relatam que a água, quando disponível, tem chegado suja tornando-a imprópria para o consumo.

Em um áudio divulgado recentemente, o prefeito Hector Alvarez Bezerra compartilhou detalhes sobre a crise e destacou que a falta de água não é um problema exclusivo de Mirassol d’Oeste, mas um reflexo de uma escassez global que também atinge municípios vizinhos. Segundo ele, o consumo excessivo de água pela população local durante períodos de seca tem exacerbado a situação.

O prefeito comparou o uso de água ao consumo de energia elétrica, explicando que em dias quentes, as pessoas utilizam mais ar condicionado, o que aumenta o gasto de energia. Da mesma forma, em tempos de seca e calor extremo, a população utiliza mais água, e não de maneira moderada. Bezerra apontou que o uso de água triplicou em Mirassol d’Oeste. Moradores utilizando grandes quantidades para lavar casas, carros, regar plantas e até molhar as ruas.

Atualmente, o município conta com três sistemas de captação de água, mas dois deles, localizados no pátio da Estação de Tratamento de Água (ETA) e em Carnaíba, já secaram. o prefeito lembrou que, no primeiro ano de sua gestão, foi realizada uma dragagem na ETA, o que aumentou a capacidade de captação em três vezes, mas, ainda assim, não foi suficiente para atender a demanda. Para tentar minimizar a crise, foram feitos transbordos na represa de Carnaíba, em parceria com a Minerva e uma usina local, além da utilização de agua captada no
Rancho Alegre, onde ainda há um volume significativo de água. Poços foram perfurados, dois na zona urbana e dois na zona rural, para ajudar no abastecimento.

Um dos principais projetos para a solução definitiva do problema é a captação de água no Córrego do Caramujo, mas o prefeito informou que está aguardando a autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Ele também mencionou a seleção de uma proposta do município no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conforme a PORTARIA MCID No 768, de 26 de julho de 2024. Esse projeto está inserido no Eixo “Água Para Todos” – Subeixo “Abastecimento de Agua – Urbano”, e será financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para que o processo de validação dessa proposta junto ao agente financeiro tenha início, a prefeitura foi convocada a responder aos questionamentos até o dia 23 de agosto de 2024. Entre os pontos a serem definidos estão a escolha do agente financeiro habilitado e a confirmação de prosseguimento com a operação de crédito, já que a proposta migrou de fonte de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiamento pelo FGTS.

Por Mira News

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