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MATO GROSSO

Lacen de MT integra reunião da Rede Nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública

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A equipe técnica do Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen-MT) participou da Reunião de Diretores da Rede Nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública, que foi realizada nesta segunda e terça-feira (20 e 21.11) e reuniu representantes de 22 estados brasileiros em Fortaleza (CE).

O evento teve como propósito a discussão de práticas, a troca de conhecimentos e a promoção da colaboração mútua em prol da saúde pública.

De acordo com a diretora do Lacen-MT, dra. Elaine Cristina de Oliveira, a participação no evento é uma demonstração do compromisso de Mato Grosso com o fortalecimento das ações de vigilância laboratorial realizada pela Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. Para a diretora, os debates coletivos promoverão melhorias contínuas no desempenho dos Lacens.

“Essa parceria entre os Laboratórios permite que haja troca de informações, de recursos tecnológicos e experiências que fortalecem a capacidade de resposta do sistema de saúde pública do país. Os Lacens desempenham um papel estratégico através da Vigilância Laboratorial tanto na rotina como nas situações emergenciais em saúde pública”, avaliou.

A diretora-geral do Lacen do Ceará, Liana Perdigão Mello, agradeceu a presença dos gestores envolvidos na reunião. “Eu gostaria muito de agradecer a presença de todos. Eu sei que alguns tiveram um esforço enorme para estar aqui hoje. Para a rede de Laboratórios é muito importante que os nossos secretários participem das nossas discussões. Com certeza, o documento que for sair daqui, nós vamos repassar para eles”, concluiu.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da SESA-CE

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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