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Kremlin diz não ver espaço para fim do conflito com a Ucrânia

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Putin diz que não há espaço para acordo de paz, enquanto Zelensky quer conversar com chineses
Reprodução/Wikimedia Commons e Divulgação/Gabinete do presidente da Ucrânia

Putin diz que não há espaço para acordo de paz, enquanto Zelensky quer conversar com chineses

Após a divulgação de um documento do governo chinês para  um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, o Kremlin afirmou que não vê possibilidade de uma negociação pacífica neste momento. Para as autoridades russas, as ajudas do ocidente aos ucranianos são um dos entraves em uma possível rodada de conversas.

Na proposta, a China apresenta 12 pontos para pôr fim ao conflito,  que completou um ano na última sexta-feira (24). O documento, porém, apresenta benefícios a Vladimir Putin e não reconhece o conflito como guerra ou invasão russa à Ucrânia.

“Consideramos o plano de nossos amigos chineses com grande atenção. É um processo longo. No momento, não vemos as premissas para que o assunto possa seguir uma via pacífica. A operação militar especial continua” disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se colocou à disposição para discutir um acordo de paz. Zelensky ainda pediu um encontro com Xi Jinping para discutir os termos da proposta chinesa e ucraniana e chegar em um consenso para a rodada de negociações.

Enquanto Zelensky vê a ideia chinesa com “bons olhos”, os países ocidentais tentam mostrar ao governo ucraniano de que o texto é pró-Rússia e poderá trazer prejuízos territoriais à Ucrânia. Para o secretário de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a proposta da China deveria ter parado no primeiro tópico.

Críticas ao apoio ocidental

A Rússia diz que um dos motivos que alimenta o conflito na Ucrânia é a ajuda de países ocidentais ao Exército de Volodymyr Zelensky. Nos últimos meses, Estados Unidos e União Europeia enviaram armamentos e tanques aos ucranianos.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, disse que a manutenção do apoio ocidental à Ucrânia pode levar ao fracasso do país comandando por Zelensky.

“Nossos inimigos fazem exatamente isso sem entender que seus objetivos levam a um fiasco total, ao fracasso, à perda de todos, a um apocalipse”, disse Medvedev em um artigo publicado em um jornal russo.

Já o chanceler russo, Sergei Lavrov, criticou as novas sanções dos EUA e Europa, mas ressaltou que elas não devem surtir efeito.

“Quero enfatizar que não apenas frustramos os planos do Ocidente de isolar e até desmembrar a Rússia, mas também garantimos a cooperação contínua com a esmagadora maioria dos membros da comunidade internacional”, afirmou.

Fonte: IG Mundo

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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