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‘Katyusha’: foguete usado pelo Hezbollah desafia o sistema de defesa de Israel; entenda

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Jalaa MAREY / AFP)
UAVs do Hezbollah sendo interceptados pela força aérea israelense no norte de Israel em 25 de agosto de 2024

Na madrugada deste domingo (25), o Hezbollah , grupo paramilitar apoiado pelo Irã, comunicou o lançamento de mais de 300 foguetes conhecidos como ” Katyusha contra Israel . A maior parte dos artefatos foram interceptados ainda no ar pelo sistema de defesa aérea israelense.

Os foguetes lançados pelo Hezbollah foram criados na antiga União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. O nome “Katyusha” significa “pequena Katy”.

Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), este tipo de artefato é disparado a partir de lançadores e não é guiado.

Uma das características dos foguetes Katyusha é o seu vôo baixo e trajeto curto, que aumenta seu nível de ameaça contra os alvos, pois o torna mais difícil de interceptar.

Hoje, o Hezbollah tem vários modelos do Katyusha, com alcances e tamanhos diferentes. Algumas versões fazem viagens de até 40 km e carregam uma ogiva de 20 kg, com alto poder de destruição.

Um dos mais conhecidos, segundo o CSIS, é o modelo que carrega 6 kg de munição e viaja até 20 km. Durante a explosão, o foguete também dispersa fragmentos, o que aumenta seu poder de destruição.

Um levantamento de 2006 apontou que o Hezbollah tinha entre 7 mil e 8 mil foguetes Katyusha de 107 mm e 122 mm. O número aumentou muito nos últimos anos, segundo especialistas do CSIS.

Um dos principais fornecedores deste tipo de foguete ao Hezbollah é o Irã, que também entregou ao grupo uma série de lançadores, inclusive montados em caminhões.

“A resistência do Líbano hoje possui armas, equipamentos, capacidade, membros, estrutura, habilidade, expertise e experiência, e também fé, determinação, coragem e força como nunca antes. As coordenadas de nossos alvos estão em nossas mãos e os mísseis estão posicionados, prontos e focados neles, em total sigilo”, disseo Hezbollah em comunicado do dia 16 de agosto.

Escalada do conflito

O bombardeio deste domingo partiu de bases do Hezbollah no Líbano, em retaliação ao assassinato de seu principal comandante no mês passado em um ataque israelense.

Na tentativa de frustrar o grande ataque, Israel lançou 100 caças para bombardear 40 alvos do grupo em terras libanesas. O governo também declarou emergência.


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Fonte: Internacional

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