Na madrugada deste domingo (25), o Hezbollah , grupo paramilitar apoiado pelo Irã, comunicou o lançamento de mais de 300 foguetes conhecidos como ” Katyusha “ contra Israel . A maior parte dos artefatos foram interceptados ainda no ar pelo sistema de defesa aérea israelense.
Os foguetes lançados pelo Hezbollah foram criados na antiga União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. O nome “Katyusha” significa “pequena Katy”.
Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), este tipo de artefato é disparado a partir de lançadores e não é guiado.
Uma das características dos foguetes Katyusha é o seu vôo baixo e trajeto curto, que aumenta seu nível de ameaça contra os alvos, pois o torna mais difícil de interceptar.
Hoje, o Hezbollah tem vários modelos do Katyusha, com alcances e tamanhos diferentes. Algumas versões fazem viagens de até 40 km e carregam uma ogiva de 20 kg, com alto poder de destruição.
Um dos mais conhecidos, segundo o CSIS, é o modelo que carrega 6 kg de munição e viaja até 20 km. Durante a explosão, o foguete também dispersa fragmentos, o que aumenta seu poder de destruição.
Um levantamento de 2006 apontou que o Hezbollah tinha entre 7 mil e 8 mil foguetes Katyusha de 107 mm e 122 mm. O número aumentou muito nos últimos anos, segundo especialistas do CSIS.
Um dos principais fornecedores deste tipo de foguete ao Hezbollah é o Irã, que também entregou ao grupo uma série de lançadores, inclusive montados em caminhões.
“A resistência do Líbano hoje possui armas, equipamentos, capacidade, membros, estrutura, habilidade, expertise e experiência, e também fé, determinação, coragem e força como nunca antes. As coordenadas de nossos alvos estão em nossas mãos e os mísseis estão posicionados, prontos e focados neles, em total sigilo”, disseo Hezbollah em comunicado do dia 16 de agosto.
Escalada do conflito
O bombardeio deste domingo partiu de bases do Hezbollah no Líbano, em retaliação ao assassinato de seu principal comandante no mês passado em um ataque israelense.
Na tentativa de frustrar o grande ataque, Israel lançou 100 caças para bombardear 40 alvos do grupo em terras libanesas. O governo também declarou emergência.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.