Uma nova pesquisa de intenção de votos realizada pela Ipsos e contratada pela Reuters apontou a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris , do Partido Democratas, como a líder nas intenções de voto, com dois pontos à frente do republicano Donald Trump .
De acordo com o levantamento, Kamala aparece com 44% contra 42% do ex-presidente dos EUA. Mesmo com a diferença mínima, eles estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de três pontos percentuais da pesquisa.
O estudo foi realizado entre segunda e hoje, após a desistência de Joe Biden da corrida presidencial no domingo (21), e contou com a participação de 1.241 adultos em todo o território americano, sendo 1.018 eleitores.
A pesquisa anterior do Ipsos, realizada na semana passada, mostrava um crescimento de Donald Trump em três pontos percentuais, também dentro da margem de erro, logo após o atentado sofrido na Pensilvânia.
Na ocasião, Trump aparecia com 43% das intenções de votos, contra 41% do presidente Joe Biden, resultando em um empate técnico.
Vale ressaltar que o sistema eleitoral dos Estados Unidos é indireto, diferentemente do presidencialismo brasileiro. Nos EUA, os votos são apurados por estado e o vencedor leva todos os delegados daquele estado para o colégio eleitoral. Kamala é considerada a favorita para vencer a convenção democrata e ser a candidata do partido na sucessão de Joe Biden, conquistando o número necessário de delegados para garantir a indicação à candidatura democrata nas eleições.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.