Kamala Harris , vice-presidente dos Estados Unidos , é candidata à presidência dos pelo Partido Democrata , sucedendo Joe Biden , que desistiu da disputa. Ela enfrentará Donald Trump em 2024, o empresário é do Partido Republicano . Entre as principais pautas que ela defende, estão os direitos civis e a justiça social.
Harris se posiciona fortemente a favor dos direitos das minorias, incluindo afro-americanos, LGBTQ+ e imigrantes. No entanto, também defende maior proteção nas fronteiras.
Em 2021, ela afirmou: “Todo mês de junho, celebramos as contribuições que a comunidade LGBTQ+ fez ao passado, presente e futuro de nossa nação – mas devemos nos comprometer a fazer tudo ao nosso alcance para proteger a comunidade contra discriminação e danos e oferecer direitos plenos e iguais aos LGBTQ+ americanos”.
Sobre a questão das fronteiras, declarou na semana passada: “Eu fui procuradora-geral de um Estado fronteiriço. Eu enfrentei as gangues transnacionais, os cartéis de drogas e os traficantes de pessoas”.
Reforma criminal
Em relação à reforma criminal, Harris tem uma posição complexa devido à sua experiência como ex-procuradora-geral da Califórnia. Ela defende reformas para reduzir o encarceramento em massa, especialmente para crimes não violentos, e melhorar a transparência e a responsabilidade das forças de segurança.
Em seu livro de memórias de 2019, Harris escreveu: “Minha visão de uma promotora progressista era a de alguém que usava o poder do cargo com senso de justiça, perspectiva e experiência, alguém que tinha clareza sobre a necessidade de responsabilizar criminosos graves e que entendia que a melhor maneira de criar comunidades seguras era prevenir o crime”.
No entanto, ela foi criticada por processar criminalmente pais de crianças que faltavam às aulas e por impedir que um homem negro, condenado à morte, fizesse um teste de DNA que poderia provar sua inocência.
Saúde
No campo da saúde, Harris é uma defensora do acesso universal, tendo apoiado o “Medicare for All” durante a campanha presidencial de 2020. Posteriormente, ela ajustou sua posição para apoiar uma expansão do sistema atual, oferecendo uma opção pública.
No final de 2020, Harris declarou: “Nosso país teve uma escolha clara nessa eleição. Cada voto para Joe Biden foi uma declaração de que a saúde na América deve ser um direito e não um privilégio”.
Economia
Quanto à economia, Harris apoia políticas progressistas, como o aumento do salário mínimo, a proteção dos direitos dos trabalhadores, e reformas fiscais que aumentem os impostos sobre os mais ricos.
Ela também propôs uma lei para proibir a manipulação dos preços de alimentos, visando frear a inflação, mas ressaltou: “O Fed é uma entidade independente e, como presidente, eu jamais interferiria nas decisões que o Fed toma”.
Porém, Donald Trump, seu adversário nas eleições deste ano, acusou-a de estar “copiando” o plano econômico de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Mudança climática e educação
No que diz respeito às mudanças climáticas, Harris defende uma abordagem forte e imediata para combater o aquecimento global, apoiando o Acordo de Paris e outras iniciativas ambientais para reduzir as emissões de carbono e promover energia limpa.
Por fim, na área da educação, Kamala Harris apoia o aumento do financiamento para a educação pública e a redução dos custos do ensino superior, propondo medidas como o cancelamento de parte das dívidas estudantis.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.