A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris , discursou no final da manhã desta segunda-feira (22) em um evento na Casa Branca dedicado a equipes campeãs de competições esportivas universitárias. Apesar do motivo do evento ser outro, o assunto mais abordado no discurso foi o legado deixado pelo atual presidente. Harris exaltou o líder democrata e se disse “grata” pela presidência dele.
Sobre o estado de saúde de Biden, Kamala informou que ele está “muito bem” e se recupera da Covid-19, que contraiu na semana passada. Para ela, as conquistas dele já superaram o legado de muitos presidentes que cumpriram dois mandatos. “Todos os dias, o presidente Biden luta pelo povo americano”, afirmou.
No domingo (21) Biden declarou apoio à candidatura de Harris pela indicação democrata à corrida presidencial nos EUA, logo após desistir da reeleição. Até o momento, diversas autoridades do partido seguiram Biden e endossaram a vice-presidente.
O discurso aconteceu durante evento da National Collegiate Athletic Association, que celebrou um campeonato de estudantes universitários americanos. “Digo aos nossos atletas: parabéns por tudo o que vocês conquistaram e boa sorte para tudo o que está por vir”, ressaltou.
Primeira vice-presidente mulher, negra e de origem sul-asiática da história dos Estados Unidos, Kamala elogiou o “ato patriótico” de Biden e afirmou que espera conseguir a indicação do partido. Biden, por sua vez, segue em sua residência em Rehoboth Beach, Delaware, onde se recupera da Covid-19.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.