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Justiça nega indenização a fotógrafo que ficou cego em protesto

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O fotógrafo Sérgio Silva perdeu um dos olhos após ser atingido por um tiro durante uma manifestação em 2013
Rovena Rosa/Agência Brasil – 26.04.2023

O fotógrafo Sérgio Silva perdeu um dos olhos após ser atingido por um tiro durante uma manifestação em 2013

Nesta quarta-feira (26), o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de indenização ao fotógrafo Sérgio Silva. Ele ficou cego após ser atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia Militar da capital paulista durante um confronto do agentes com manifestantes em junho 2013.

De acordo com os desembargadores que mantiveram a decisão de 2017, o fotógrafo assumiu os riscos de seu ofício “ao se colocar entre os manifestantes e a polícia”, afirmaram.

Ainda de acordo com a decisão, Sérgio é responsável pelo ferimento que o deixou cego: “culpa exclusiva do autor ao se colocar na linha de confronto”.

Segundo o advogado do fotógrafo, não houve o direito da defesa da vítima se manifestar perante os desembargadores. Ainda de acordo com ele, agora, eles irão recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Em 2021, o STF determinou que o governo do estado de São Paulo indenizasse o também fotógrafo Alex Silveira, que ficou cego após ser atingido por um tiro disparado por um PM em uma manifestação de professores em 2000.

“Eles retomaram a formação da turma julgadora anterior, impediram minha sustentação oral por entenderem não ser cabível e mantiveram o acórdão por entender não ser o caso de aplicação do Tema 1055”, diz o advogado de defesa de Sérgio.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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