A Justiça dos Estados Unidos emitiu uma ordem de silêncio parcial ao ex-presidente, Donald Trump . A decisão aconteceu nesta segunda-feira (16), e o limita sobre o que o empresário pode falar acerca das investigações sobre a suposta tentativa de interferência nas eleições de 2020.
A decisão foi da juíza federal Tanya Chutkan, e deixa explicitado que o ex-presidente não poderá atacar publicamente promotores, funcionários do tribunal e possíveis testemunhas. Segundo Chutkan, as falas de Trump apresentam um “perigo” à Justiça. O caso vai a tribunal em março de 2024 .
Caso a decisão seja descumprida, Trump deverá ser punido pela ação. A defesa de Trump , por outro lado, diz que a medida é considerada “fundamentalmente antiética”, sendo essa uma forma do presidente dos Estados Unidos, Joe Bide, e a Justiça atrapalharem a campanha eleitoral de Trump em 2024.
Anteriormente, Trump fez críticas aos promotores e a juíza responsável pelo caso — Chutkan era frequentemente citada pelo ex-presidente. A juíza alertou o empresário que os comentários feitos por ele e sua equipe de defesa poderiam ser prejudiciais para o caso. “O senhor Trump […] enfrenta quatro acusações criminais. Ele não tem o direito de dizer e fazer o que quiser”.
“Não é questão de gostar ou não gostar da linguagem que o senhor Trump usa. Trata-se de uma linguagem que representa um perigo para a administração da Justiça. Sua candidatura presidencial não lhe dá carta-branca para difamar funcionários públicos que estão apenas fazendo seus trabalhos”, disse a juíza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.