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Justiça da Venezuela suspende primárias da oposição a Maduro

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Líder da oposição e deputada María Corina Machado com bandeira venezuelana durante protesto em frente à sede da Guarda Nacional Bolivariana em Caracas no ano de 2014
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Líder da oposição e deputada María Corina Machado com bandeira venezuelana durante protesto em frente à sede da Guarda Nacional Bolivariana em Caracas no ano de 2014

O Supremo Tribunal da Venezuela, controlado pelo chavismo, suspendeu nesta segunda-feira (30) as eleições primárias da oposição, realizadas na semana passada. A decisão foi tomada após alegações de fraude por parte do governo de Nicolás Maduro.

María Corina Machado, da ala mais radical da oposição, venceu a disputa com ampla vantagem, mas está inelegível para concorrer à presidência, pois foi condenada por corrupção em 2017.

A suspensão das primárias impede que ela registre sua candidatura, o que deixa a oposição sem um candidato forte para enfrentar Maduro nas eleições de 2024.

A decisão do Supremo foi proposta por José Brito, deputado dissidente da oposição. O tribunal afirmou que a comissão eleitoral da oposição cometeu “atos inconstitucionais e ilegais” e que as primárias poderiam configurar “crimes contra a Constituição”.

As primárias foram organizadas pela própria oposição, que descartou a assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo.

O atraso do CNE em dar uma definição sobre a realização das eleições resultou em grandes problemas logísticos, como a falta de cédulas em alguns locais de votação.

O que significa a decisão do Supremo?

A decisão do Supremo é um claro sinal de que o regime de Maduro não está disposto a permitir que a oposição se organize livremente e dispute as eleições presidenciais de 2024.

A suspensão das primárias impede que María Corina Machado, a candidata mais popular da oposição, registre sua candidatura.

A decisão também é vista pela comunidade internacional como um sinal de que o regime de Maduro está disposto a usar o aparato judicial para perseguir seus opositores.

O que a oposição pode fazer?

A oposição venezuelana ainda não se pronunciou sobre a decisão do Supremo Tribunal. No entanto, é possível que ela tente recorrer da decisão na Corte Interamericana de Direitos Humanos.

A oposição também pode tentar organizar novas eleições primárias, mas isso seria um desafio, já que o regime de Maduro pode dificultar a realização da disputa.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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