Uma enfermeira chamada Lucy Letby, de 33 anos, foi condenada por assassinar sete bebês em um hospital de Liverpool, no Reino Unido.
A sentença foi proferida na sexta-feira (18). Letby, que trabalhava na UTI neonatal do hospital Condessa de Chester, foi considerada culpada por administrar injeções de insulina e ar nos bebês, além de dar leite sem prescrição e tentar matar outros seis bebês.
Durante o julgamento que durou dez meses, Letby negou as acusações, alegando que as mortes foram devido às más condições de higiene do hospital. No entanto, a polícia encontrou uma carta em sua casa na qual ela admite ter cometido os crimes intencionalmente.
“Eu os matei de propósito”, afirmou Letby na carta.
Ela foi presa em sua residência após a condenação e aguarda a leitura da sentença na próxima segunda-feira (21), podendo enfrentar uma possível sentença de prisão perpétua.
Entre as vítimas estavam bebês prematuros, gêmeos e outros recém-nascidos que estavam sob seus cuidados na unidade de terapia intensiva neonatal.
As suspeitas contra Lucy Letby surgiram meses após os crimes, quando médicos do hospital começaram a investigar mortes inexplicadas na unidade neonatal ao longo de 18 meses.
Diante da falta de explicações, os médicos contataram a polícia para investigar o caso, observando que a enfermeira estava frequentemente de plantão durante as mortes dos bebês.
A promotora Nick Johnson conduziu a investigação e revelou que Letby chegou a procurar os pais das crianças falecidas nas redes sociais.
Em um depoimento judicial, Letby chorou e alegou condições “inseguras” no hospital como a causa das mortes.
Foi encontrada uma carta em sua residência na qual ela admitiu os crimes. No entanto, Letby explicou à polícia que a escreveu devido à confusão e sobrecarga que estava enfrentando devido às acusações.