Com dez anos de profissão, Júnior Carvalho é cabeleireiro e maquiador no salão Renoir & Ricardo Maia , localizado no Lago Sul. Especializado no mercado de beleza de luxo, Júnior combina elegância e sofisticação em seu trabalho, sempre mantendo a filosofia de que “menos é mais”.
Autodidata e curioso, Júnior conta que o seu interesse pelo universo da beleza foi despertado aos 16 anos de idade, ao ver sua mãe fazer cachos com prancha.
“ Eu comecei a procurar vídeos na internet de como fazer cabelo, como descolorir, e dali eu fui pegando as minhas colegas de escola para fazer testes, minha irmã também. O interesse inicial surgiu dessa forma, não pensando em trabalhar, mas fazer isso como um hobby “, conta.
Júnior Carvalho
(Foto: Vanessa Castro)
Júnior Carvalho
(Foto: Vanessa Castro)
A ideia do hobby perdurou por um tempo, até Júnior passar por outras profissões e perceber que realmente gostaria de trabalhar como cabelereireiro. Com apoio da família, ele começou a sua carreira em um salão de beleza aos 18 anos. Suas maiores referências de cabeleireiro são Romeu Felipe e Mário Henrique, “ eles têm trabalhos modernos e sofisticados entregando cabelos únicos e maravilhosos que se tornam referência quando recebo minhas clientes “, diz. Na maquiagem, sua inspiração é a russa Dafine Neziri.
Júnior trabalhou em salões de beleza em diversas regiões da capital, onde conheceu mentores que o ajudaram a moldar sua carreira.
“ Eu tive a Eliane, ela foi a minha base de ensinamento e educação que me fizeram chegar onde estou hoje. Celso, que abriu as portas do seu salão para que eu pudesse mostrar meus dons e talentos. E Luciana e Ricardo que me ajudaram em todo meu processo de formação e desenvolvimento de maneira prática, graças a eles eu puder ter oportunidades incríveis de me capacitar com qualidade para oferecer o melhor que temos no mercado da beleza. “
Júnior se especializou no mercado de beleza de luxo, no qual vem trabalhando desde 2020. Ele conta que precisou se reinventar. Trabalhar com as melhores marcas e atendendo um público seletivo e exclusivo com um serviço totalmente personalizado, era algo que ele sempre quis mergulhar fundo e dar o seu melhor.
“ Hoje eu sou muito feliz com tudo que eu venho construindo há dez anos “, afirma Júnior.
Em relação à beleza, Júnior prefere focar no clássico “menos é mais”, em produções mais neutras. Rabo de cavalo, cabelo liso, cabelo solto ou semipreso estão sempre na pedida das clientes, assim como a maquiagem mais leve e com acabamento natural, e olhos marcados. Os cílios somente no canto dos olhos e blush só para dar saúde.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.