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MATO GROSSO

Juizado Ambiental de Rondonópolis realiza Campanha Natal para mais de 120 crianças da zona rural

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O Juizado Volante Ambiental (Juvam) da Comarca de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) realizou a 9ª edição da “Campanha Natal Solidário”, nos dias 12, 14 e 16 de dezembro. O projeto contemplou cerca de 120 crianças, de 5 a 12 anos de idade, de duas escolas rurais e um projeto social que, além de receberem presentes, participaram de brincadeiras e puderam saborear muitas guloseimas. Elas também puderam aprender sobre conscientização ambiental. De 2014 a 2023, a campanha já atendeu 2.355 crianças.
 
As escolas rurais contempladas este ano foram a Escola Municipal Rui Barbosa, localizada na rodovia BR 163, a cerca de 60 quilômetros do centro da cidade e a Escola Rural Marajá, localizada na BR-364, a 15 quilômetros do centro da cidade, além das crianças da ONG Protetores das Águas de Rondonópolis. A definição das escolas é realizada em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação.
 
A campanha é desenvolvida pela coordenadora do Juvam Rondonópolis, juíza Milene Aparecida Pereira Beltramini. Ela conta que a realização da campanha só é possível por conta do esforço da equipe do Juvam, que sempre consegue as doações em brinquedos, doces e dinheiro. “Os servidores (as) e eu contribuímos financeiramente para proporcionar um mínimo de alegria para as crianças, que devido à dificuldade financeira da família, pouco ou nada têm em uma época que remete aos presentes e alimentação com fartura. Nunca podemos deixar de lembrar que essa data é especial por lembrar-nos o nascimento do Cristo. E por amor a esse Cristo, procuramos fazer o exercício do amor ao próximo.”
 
A magistrada diz que sempre se emociona com a alegria das crianças, mas que este ano a situação descrita em uma das escolas visitadas tocou-a profundamente, porque a coordenadora contou que as crianças nunca tiveram festa e brinquedos no Natal. “Eu sei que a mensagem do Natal remete ao Cristo, mas quando esses pequenos expressam essa felicidade com brinquedos e uma festinha tão simples, sinto que Jesus nos preparou para esse mister também. E todos os anos eu só agradeço ao colaboradores, à minha dedicada equipe e principalmente a Deus que tem nos capacitado tanto”, afirmou Milene emocionada.
 
De acordo com a gestora administrativa do Juvam, Márcia Meloto, os cidadãos e cidadãs doam os presentes destinados às crianças em caixas disponibilizadas no próprio Juvam e nos Cartórios de 3º e 4º Ofícios. “Deixamos a relação de quantas crianças, meninos e meninas, e suas idades. A população e os servidores são os responsáveis pelos presentes. Este ano contemplamos estudantes de duas escolas da zona rural do município, porque elas nunca haviam recebido projetos desse tipo e a ONG que desenvolve um trabalho com crianças, fazendo o plantio de mudas de árvores nativas e frutíferas que são usadas em programas como o reflorestamento de nascentes de rios”, explicou.
 
Servidores e servidoras do Juizado realizaram brincadeiras e palestra de conscientização sobre os cuidados básicos de preservação do meio-ambiente. “Receber a equipe do Juvam em nossa escola foi uma grande satisfação. As crianças ficaram muito entusiasmadas ao saberem que teriam a festinha de Natal. É a primeira vez que temos um projeto como este na escola”, afirmou a coordenadora da Escola Rui Barbosa, Josiane Tavares Alves.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens. Foto 1: a imagem panorâmica mostra um dos servidores do Juvam, fardado, entregando presente para um menino. Na foto aparecem várias crianças no pátio da escola, algumas segurando presentes. Foto 2: A imagem mostra quatro servidores do Juvam, duas mulheres e dois homens, usando gorro de Papai Noel, segurando pacotes de presentes. Eles estão em pé, um ao lado do outro, em frente à carroceria da caminhonete do Juvam, no pátio da escola. Foto 3: na imagem se vê as sacolinhas de plástico transparente com doces e chocolates que foram entregues às crianças. No rótulo se lê: Natal Solidário, Juvam Rondonópolis.
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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