Você sabia que o tráfico de pessoas é uma realidade em Mato Grosso? Embora seja um crime ‘invisível’ e que muitos pensem que se trate de ficção, o tráfico de pessoas é real e bem mais comum do que se pensa. “É a terceira maior atividade ilícita lucrativa, não só do mundo, como do nosso país. Só perde para o tráfico de drogas e tráfico de armas”, explica a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, da Nona Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, em entrevista à jornalista Nadja Vasques, do programa Explicando Direito, da Rádio TJ.
Segundo a magistrada, em Mato Grosso as principais formas de tráfico de pessoas estão relacionadas ao trabalho escravo, em áreas onde atua o agronegócio, e à exploração sexual, em especial em regiões de garimpo. Conforme Renata Parreira, a situação agravou-se com a pandemia e as vítimas mais frequentes são mulheres e crianças, seguidas dos transexuais e travestis.
Integrante do Comitê de Estado de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, e representante de Mato Grosso no Conselho Nacional de Justiça nessa área, a magistrada falou ainda sobre outros tipos de tráfico de pessoas, relacionados à remoção de órgãos, adoção ilegal, escravidão doméstica, narcotráfico, entre outros.
O programa “Explicando Direito” é uma iniciativa da Esmagis-MT em parceria com as rádios TJ e Assembleia FM. O objetivo é levar informações sobre Direito de forma simples e descomplicada, todas as segundas-feiras, às 8h45, e nos intervalos da programação diária.
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição: Fotografia retangular e colorida. Na lateral esquerda o texto ‘Ouça agora!’. No canto superior direito a logo do Programa Explicando Direito. No centro, a foto da convidada. Texto: Renata do Carmo Evaristo Parreira. No canto inferior direito os endereços eletrônicos da Rádio Assembleia, Rádio TJ e Escola da Magistratura. Assina a peça o logo do Poder Judiciário de Mato Grosso.
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
Fonte: Tribunal de Justiça de MT