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MATO GROSSO

Juíza da infância fala sobre Família Acolhedora e Casas Lares na Tribuna da Câmara de Cuiabá

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A aprovação um Projeto de Lei, de iniciativa do Executivo Municipal, para instituir o projeto Família Acolhedora em Cuiabá, o apoio na construção de sedes próprias para os seis conselhos tutelares da Capital e o pedido por um olhar mais humanizado para as oito casas lares cuiabanas foram os destaques da Tribuna Livre da Câmara de Vereadores da Capital da sessão desta quinta-feira (14). As pautas foram levadas pela juíza da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo Santos. 
 
 
Mais cedo, a magistrada, acompanhada por três coordenadoras das casas lares da Capital: Graciele Girardello, Daniele de Almeida e Tereza Morosckoski, e da secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência (SADHPD), Hellen Ferreira, foi recebida na sala de reuniões pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Chico 2000. Na oportunidade, a juíza solicitou apoio do legislativo em ações de proteção e bem-estar de crianças e adolescentes do município. 
 
 
Após o encontro na sala de reuniões da Presidência, a magistrada usou a Tribuna da casa para solicitar apoio dos demais vereadores. “As nossas casas lares são muito bem estruturadas e cuidadas, em 12 anos de atuação na Vara da Infância nunca recebi uma denúncia ou reclamação sobre violação de direitos das crianças e adolescente acolhidos. Mas, precisamos progredir no acolhimento”, iniciou a magistrada. “O Família Acolhedora é um outro projeto, em paralelo às casas lares já existentes. A ideia é que as crianças e os adolescentes passem a serem acolhidos em famílias que serão capacitadas pelo judiciário para cuidar dessa criança por um determinado período, proporcionando um ambiente mais adequado para o desenvolvimento dela”. 
 
 
Além disso, Gleide Bispo Santos ressaltou a importância da construção de sedes próprias para os seis conselhos tutelares da Capital. “O conselho tutelar é a alma da infância e juventude, é ali que tudo acontece. Cuiabá precisa muito de conselhos tutelares que tenham um espaço físico permanente para que a população possa recorrer. Hoje não é possível fazer melhorias por que funcionam em imóveis alugados”, citou. 
 
 
O presidente da Câmara, vereador Chico 2000, manifestou apoio às demandas apresentadas pela juíza e se comprometeu a colaborar na defesa e no cumprimento das reivindicações. “É extremamente importante garantir que as crianças sejam saudáveis, bem cuidadas e respeitadas, senão o que será do nosso futuro?”, questionou o parlamentar municipal que ainda enfatizou o apoio do legislativo para o sucesso das iniciativas. 
 
 
Os vereadores participaram da discussão e concordaram em sustentar as propostas levantadas pela juíza. “Acredito que já passou da hora da aproximação deste parlamento a essa questão. Assim poderemos, de fato, criar estratégias públicas de amparo”, disse a vereadora Maysa Leão. 
 
 
O vereador Felipe Correa lembrou que as crianças acolhidas são frutos das falhas das próprias políticas públicas ou da inexistência delas. “Ao enfrentar este problema, que é fruto da falha do Poder Público, vocês estão lidando com a sociedade, com a prevenção da criminalidade a da formação de outras famílias estruturadas.” 
 
 
O vereador Dilemário Alencar trabalho social de acolhimento e pediu proteção divina para que a equipe continuasse o trabalho. “Nenhum município deseja ter casas lares, pois significa que as famílias estão desestruturadas. Mas o problema existe e precisamos de equipamentos públicos para proteger uma infância vulnerável. As crianças precisam de adultos equilibrados para garantia de um futuro”, declarou. 
 
 
Ao final da sessão, a magistrada agradeceu o apoio recebido e reafirmou seu compromisso em trabalhar em parceria com a Câmara de Vereadores e demais órgãos públicos para garantir a proteção e o bem-estar das crianças e adolescentes do município. A magistrada aproveitou para convidar os parlamentares para visitarem as unidades de acolhimento da Capital. 
 
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Foto colorida. A magistrada faz uso da Tribuna. Ela está no púlpito, com blusa vermelha e listras brancas, usa óculos. Imagem 2: Foto colorida. A magistrada, a secretaria da SADHPD e coordenadoras das casas lares posam com o presidente da Câmara. Imagem 3: Foto colorida. Magistrada e os vereadores possam para foto. Eles estão em pé no plenário da Casa.
 
 
Alcione dos Anjos/Fotos Câmara de Vereadores (Jessé Soares) 
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
 
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Escola da rede estadual cria projeto de recuperação de nascentes em Nova Monte Verde

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A comunidade da Escola Estadual Professora Neide Enara Sima, em Nova Monte Verde (a 944 km de Cuiabá), criou o projeto “Adote uma Nascente – Águas do Futuro” para recuperação das fontes de água de rios e córregos do município.

Criado neste ano, o projeto surgiu de forma interdisciplinar nas matérias eletivas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza com o objetivo de identificar e caracterizar as principais fontes causadoras de impactos ambientais nas nascentes urbanas e rurais do município, em um raio de 10 quilômetros ao redor da escola.

“A escola foi além da identificação das áreas degradadas e da criação de um banco de dados. Com o envolvimento de 60 alunos do ensino fundamental e médio, iniciamos a recuperação da vegetação ciliar em 100% das áreas aderentes ao projeto e já temos mais de 100 mudas de árvores plantadas crescendo de forma vistosa. Ano que vem vamos dobrar essa quantidade”, explicou a coordenadora do projeto, professora Patrícia Inácio Passos.

A professora comentou também que a promoção da consciência ambiental, iniciada por 60 estudantes do projeto, agora atinge os demais 488 alunos da escola. “Nosso objetivo para 2025 é engajar 100% das turmas do ensino médio, além de estender o projeto às salas anexas que ficam fora do perímetro urbano”, completou.

Para iniciar a recuperação ambiental das fontes de água, o projeto baseou-se nas orientações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e no apoio da gestão escolar, da coordenação pedagógica e dos demais professores.

“Me sinto em uma experiência diferente vendo na prática que estamos ajudando a natureza a se recuperar. Estamos deixando um impacto positivo e um bom exemplo. Demonstramos que pequenas atitudes, como a de plantar uma muda de árvore, podem ajudar o meio ambiente a se equilibrar”, disse a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 17 anos.

Já a aluna Lorena Colnaghi Bazani, de 18 anos, avaliou que o projeto a fez “entender melhor como a preservação das nascentes afeta tudo ao nosso redor”.

“Participar do projeto foi uma experiência transformadora. Senti-me privilegiada em fazer parte de uma iniciativa tão importante para o futuro da nossa cidade e do planeta. Plantar cada árvore foi um ato de esperança e um compromisso com a sustentabilidade”, comentou também a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 18 anos.

De acordo com o diretor da escola, professor Valdinei de Oliveira Prado, as iniciativas têm sua importância por promover o protagonismo juvenil na resolução de problemas do meio ambiente, principalmente no contexto da degradação ambiental de nascentes.

“Estamos realizando uma aprendizagem diferenciada que vai estimular as potencialidades dos nossos jovens e crianças, além de contribuir no contexto socioambiental em que vivem”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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