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MATO GROSSO

Juiz visita casa de acolhimento em Araputanga e celebra aniversário de criança abrigada

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O juiz Anderson Fernandes Vieira, da Comarca de Araputanga e de Porto Esperidião, visitou o abrigo Flor de Acácia, localizado no município de Araputanga e celebrou o aniversário de uma das crianças abrigadas. No local vivem hoje quatro menores que estão sob a tutela do Estado.
 
O magistrado conta que tem o costume de realizar essas visitas e afirma ser um incentivo a mais para realizar os trabalhos diários. “De duas a três vezes por mês eu vou até o lar. As visitas fazem parte da minha rotina. Vejo as condições do local, converso com as crianças e adolescentes, além dos servidores, é um momento de troca, de aprendizado”, explicou.
 
Nesta última visita o juiz levou bolo e refrigerantes para celebrar o aniversário do pequeno J.L., que completou oito anos no dia 20 de setembro. “E agora em outubro a minha ideia é realizar uma festinha de dia das crianças. Vai ser divertido”, comentou.
 
Atualmente a casa abriga duas crianças e dois adolescentes. “Desses menores, dois estão para adoção e já anotamos essa informação no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Estou na torcida para que em breve eles encontrem uma família amorosa, e que os receba de braços abertos”, completou o magistrado.
 
A juíza-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-TJMT), Christiane da Costa Marques Neves, que tem entre as suas atribuições supervisionar as atividades da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) elogiou a iniciativa do magistrado. “É algo que partiu dele, uma iniciativa que incentiva a todos nós. Ele despende seu tempo, seu trabalho, cuidado e carinho com os menores acolhidos. Se cada um de nós contribuirmos um pouquinho só que seja já teremos uma realidade melhor. A gente nunca perde por dar amor”, disse a magistrada.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagens: Foto 1: O magistrado Anderson Fernandes Vieira está em pé, rodeado pelos menores e pelos servidores do abrigo Flor de Acácia, em Araputanga.
 
Gabriele Schimanoski  
Assessoria de Comunicação CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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