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MATO GROSSO

Juiz Moacir Tortato alerta sobre os impactos do uso de drogas no podcast Explicando Direito

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“O que a gente vê hoje, de forma corriqueira nas ruas, são pessoas que estão naquilo que se chama de ‘cracolândia’. Essas pessoas começaram a usar de alguma forma lá atrás, quando foram apresentadas às drogas por um ‘amiguinho’. Então esse usuário tem que ter em mente que a partir do momento em que ele inicia o uso de drogas, não se sabe qual será o destino. A realidade é de falta de esclarecimento de um dos lados, acompanhada de uma propaganda massiva do outro lado de que a droga é uma coisa boa”. A afirmação é do juiz Moacir Rogério Tortato, coordenador da Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
 
O magistrado abordou o uso de drogas e os impactos negativos que têm devastado a vida de milhares de usuários em Mato Grosso, principalmente dos jovens, no podcast Explicando Direito, realizado pela Rádio TJMT. 
 
No podcast, o magistrado reflete sobre a discrepância entre o que chamou de “glamourização” das drogas por uma parte da classe artística e pelas amizades e a falta de campanhas de conscientização por parte do Estado. “O tráfico de drogas não faz nenhuma campanha de marketing e ainda assim o uso de drogas é extremamente difundido”, disse o juiz.
 
O juiz Moacir Tortato também criticou a falta de uma atitude mais firme do Estado no combate às facções criminosas, que por meio da violência em torno do tráfico de drogas, tem aumentado cada vez mais seu poder na sociedade. “A gente sabe que facções criminosas têm suas leis, têm suas regras que não necessariamente obedecem às leis naturais, às leis impostas pelo legislador. Têm as suas próprias leis, que visam o próprio benefício da facção. Evidentemente é necessária uma ação bastante forte e contundente por parte das autoridades para se enfrentar a realidade que já nos afeta”.
 
Na entrevista, o juiz Moacir Tortato também demonstra preocupação com os jovens. Isso porque pesquisas apontam que quanto mais cedo o contato com as drogas, maiores as chances de dependência e impactos na saúde. “Nós temos dados hoje que revelam que 40%, quatro em 10 jovens, que têm o contato prematuro com as drogas vai ter algum grau de afetação muito mais severo como vício. Essa fração não pode ser desprezada”, afirma.
 
Leia também:
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto do juiz Moacir Tortato falando ao microfone. Ele é um homem branco, de olhos castanhos, cabelos e barba grisalhos, usando camisa branca, terno risca-de-giz cinza escuro, gravata vermelha com listras brancas e amarelas. Ao fundo, é possível ver uma persiana branca.
 
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Escola da rede estadual cria projeto de recuperação de nascentes em Nova Monte Verde

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A comunidade da Escola Estadual Professora Neide Enara Sima, em Nova Monte Verde (a 944 km de Cuiabá), criou o projeto “Adote uma Nascente – Águas do Futuro” para recuperação das fontes de água de rios e córregos do município.

Criado neste ano, o projeto surgiu de forma interdisciplinar nas matérias eletivas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza com o objetivo de identificar e caracterizar as principais fontes causadoras de impactos ambientais nas nascentes urbanas e rurais do município, em um raio de 10 quilômetros ao redor da escola.

“A escola foi além da identificação das áreas degradadas e da criação de um banco de dados. Com o envolvimento de 60 alunos do ensino fundamental e médio, iniciamos a recuperação da vegetação ciliar em 100% das áreas aderentes ao projeto e já temos mais de 100 mudas de árvores plantadas crescendo de forma vistosa. Ano que vem vamos dobrar essa quantidade”, explicou a coordenadora do projeto, professora Patrícia Inácio Passos.

A professora comentou também que a promoção da consciência ambiental, iniciada por 60 estudantes do projeto, agora atinge os demais 488 alunos da escola. “Nosso objetivo para 2025 é engajar 100% das turmas do ensino médio, além de estender o projeto às salas anexas que ficam fora do perímetro urbano”, completou.

Para iniciar a recuperação ambiental das fontes de água, o projeto baseou-se nas orientações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e no apoio da gestão escolar, da coordenação pedagógica e dos demais professores.

“Me sinto em uma experiência diferente vendo na prática que estamos ajudando a natureza a se recuperar. Estamos deixando um impacto positivo e um bom exemplo. Demonstramos que pequenas atitudes, como a de plantar uma muda de árvore, podem ajudar o meio ambiente a se equilibrar”, disse a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 17 anos.

Já a aluna Lorena Colnaghi Bazani, de 18 anos, avaliou que o projeto a fez “entender melhor como a preservação das nascentes afeta tudo ao nosso redor”.

“Participar do projeto foi uma experiência transformadora. Senti-me privilegiada em fazer parte de uma iniciativa tão importante para o futuro da nossa cidade e do planeta. Plantar cada árvore foi um ato de esperança e um compromisso com a sustentabilidade”, comentou também a estudante Rafaela Rubi Moreira Marcon, de 18 anos.

De acordo com o diretor da escola, professor Valdinei de Oliveira Prado, as iniciativas têm sua importância por promover o protagonismo juvenil na resolução de problemas do meio ambiente, principalmente no contexto da degradação ambiental de nascentes.

“Estamos realizando uma aprendizagem diferenciada que vai estimular as potencialidades dos nossos jovens e crianças, além de contribuir no contexto socioambiental em que vivem”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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