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MATO GROSSO

Juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto é empossado como membro da Academia Mato-grossense de Letras

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Na noite dessa segunda-feira (07), o juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto foi empossado pela Academia Mato-Grossense de Letras (AML), em cerimônia realizada na Casa Barão de Melgaço, localizada na Rua Barão de Melgaço, no Centro Histórico de Cuiabá.  
 
O magistrado, que é titular da Primeira Turma Recursal e apresentador do programa “Magistratura e Sociedade”, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, integra agora a cadeira de número 7 na AML, cujo patrono é o cônego José da Silva Guimarães e último ocupante Ivens Cuiabano Scaff. 
 
Para o juiz Gonçalo Antunes, ser o novo membro da AML é a realização de um sonho antigo. “É um sentimento muito gostoso, que acalenta um sonho de muitos anos. Desde a minha juventude, eu penso em compartilhar dessa alegria de compor a Academia Mato-grossense de Letras ao lado de valorosos acadêmicos que aqui já passaram e que aqui estão. Então, é um sentimento bastante profundo e exige também muita responsabilidade e muita reflexão”, enfatizou o empossado.
 
A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades e figuras ilustres da sociedade cuiabana e mato-grossense, além dos membros da academia de letras que receberam com muita alegria o novo empossado. 
 
“Essa alegria é para além da academia, é um espírito de renovação e cuiabanidade. Estava na hora de recebermos alguém tão múltiplo quanto ele, que está nas redes, está na filosofia e nos órgãos de imprensa. Ele tem uma metonímia com a cidade! E nós celebramos a chegada dele, trazendo o nosso melhor para acolhê-lo. É uma honra, é uma alegria e a Academia está enriquecida com a chegada dele”, ressaltou a presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Luciene Carvalho. 
 
Um dos 40 membros da Academia Mato-grossense de Letras é o juiz Wanderlei José dos Reis, titular da 2ª Vara de Família e Sucessões e coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Rondonópolis. Segundo ele, a AML e a sociedade mato-grossense ganha com a chegada do seu colega de profissão, o Dr. Gonçalo Antunes. 
 
“Eu costumo dizer que os membros da AML são cultores do belo. Eles têm um compromisso com a sociedade, um compromisso com a cultura e com o conhecimento. Eles são os difusores vivos do conhecimento à sociedade. Isso gera uma perpetuação do conhecimento. E a academia nesta noite está em festa, porque ingressa em seus quadros, o juiz, o colega, Gonçalo Antunes de Barros Neto. É um escritor, filósofo, pensador, articulista, e também um cultor do belo. A AML está em festa! Ganha a academia e ganha a sociedade mato-grossense com o ingresso do Dr. Gonçalo”, pontuou o juiz Wanderlei. 
 
Gonçalo Antunes de Barros Neto é filósofo e professor de filosofia da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT). Ex-professor concursado e mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), membro da Academia Mato-Grossense de Magistrados e da Academia Mato-Grossense de Direito Constitucional, além de membro da Academia de Artes, Ciência e Letras do Brasil (ACILBRAS).  
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagem: Foto horizontal colorida do juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto levantando o quadro do seu diploma de novo membro da Academia Mato-Grossense de Letras. Do lado esquerdo da foto está a presidente da AML, Luciene Carvalho. Do lado direito, está a esposa do empossado, a defensora pública Rosana Leite, e ao fundo da foto estão os membros da academia, todos aplaudindo.
  
Luana Daubian 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT  
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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