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MATO GROSSO

Judiciário promove curso de Facilitadores de Círculos de Paz na Comarca de Várzea Grande

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O Poder Judiciário de Mato Grosso lançou mais uma semente para fortalecer a política da pacificação social no município de Várzea Grande, com o encerramento da primeira etapa do Curso de Formação de Facilitadores dos Círculos de Construção de Paz, quarta-feira (02 de Agosto), no Fórum da Comarca.
A capacitação, com 20 horas/aula, iniciou em 31 de julho, reuniu 25 participantes entre servidores do Fórum, profissionais da Educação, da rede de apoio municipal e demais voluntários da sociedade civil.
 
Conforme a instrutora do curso e assessora especial da presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Katiane Boschetti da Silveira, a capacitação faz parte do plano de expansão da Justiça Restaurativa para a segunda maior comarca de Mato Grosso.
 
“O grupo que participou da formação sai cheio de planos e ideias para colocar em prática os Círculos de Construção de Paz nas secretarias municipais, como secretaria de Educação, aplicando nas escolas, com os professores; na Saúde com os usuários do Caps, UBS, e com os usuários da Assistência Social”, ressaltou.
De acordo com assessora, os “Círculos de Construção de Paz proporcionam uma oportunidade de encontro consigo, com o outro, na ideia de que também a gente pode prevenir violência. Conflitos podem existir onde tem mais pessoas convivendo, porém, por meio dos Círculos, quanto mais eu conheço com quem eu convivo, menos violento eu vou ser, menos necessidade eu vou ter de ferir o outro”, frisou.
 
Para o juiz diretor do Fórum de Várzea Grande, Luiz Otávio Pereira Marques, “o curso é mais um avanço do nosso Tribunal de Justiça de Mato Grosso, nessa parceria unindo Judiciário e Executivo em prol da Cultura de Paz e não violência para todo município”, avaliou.
Durante a formação, os participantes aprendem desde a origem da Justiça Restaurativa, dos Círculos de Construção de Paz às habilidades necessárias, o sobre o perfil do facilitador.
 
A gestora da equipe psicossocial do Fórum de Várzea Grande, Carla Luz, conta que se sente preparada para aplicar as técnicas aprendidas. “Me sinto fortalecida intelectualmente e emocionalmente, capacitada para fazer os Círculos e ansiosa para os próximos módulos. Já penso em aplicar o que aprendi no projeto Violência Doméstica de Homens Agressores, levando assuntos sobre o respeito, o valor da família e fortalecimento de vínculos, de forma leve e educada. Saio cheia de ideias e quero aplicar, além do trabalho, fazer os Círculos com minha família”, destacou.
 
Após a capacitação, a secretária de Promoção e Assistência Social do município de Várzea Grande, Ana Cristina Vieira, afirmou que “a transformação começa na gente. A partir de três dias de compartilhamento de saber, saímos com mais conhecimento para aplicar no dia a dia das nossas unidades. A instrutora realmente é encantadora, de uma competência e habilidade capaz de plantar em nós essa sementinha para que a gente frutifique a paz em nosso município”, enalteceu.
 
Neste ano já foram ministrados 32 cursos, mais de 800 pessoas capacitadas como facilitadores de Círculos de Construção de Paz e mais de 5.300 pessoas já participaram dos Círculos de Construção de Paz no estado de Mato Grosso.
 
#paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1: foto colorida na horizontal dos participantes durante o curso. Imagem 2: foto colorida do diretor do Fórum de Várzea Grande durante entrevista sobre o curso.
 
 
Eli Cristina Azevedo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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