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MATO GROSSO

Judiciário participa de Seminário ‘Saúde Mental de Agentes de Segurança Pública e Justiça

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O juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Jones Gattass Dias, representou a presidente da Corte Estatual, desembargadora Clarice Claudino da Silva, na abertura do Seminário ‘Saúde Mental de Agentes de Segurança Pública e Justiça, promovido pela Ouvidoria Geral de Polícia, por meio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), segunda-feira (09 de outubro), em Cuiabá.
 
O juiz auxiliar da presidência do TJMT discorreu sobre os índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em 2019, apontou que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. “Neste mesmo ano, foram notificados 13 mil suicídios no país. Destes, 10 mil casos ocorreram em pessoas em atividade de trabalho. Pesquisadores sugeriram a elaboração de políticas públicas que garantem a Saúde Mental nos espaços organizacionais. E essa é uma preocupação da atual administração do Judiciário, levando essa temática para os eventos da Justiça. No projeto Elo, por exemplo, nas duas edições, em Sinop e, recentemente em Rondonópolis, o tema é tratado com servidores, magistrados visando o cuidado da saúde dos nossos profissionais, que reflete diretamente na melhoria da prestação jurisdicional”, enfatizou.
 
Participam do Seminário, gestores e servidores da Segurança Pública, profissionais e estudantes das áreas da saúde mental e serviço social. O ouvidor de Polícia, Teobaldo Witter, afirma que a finalidade é discutir as condições de saúde mental dos agentes, que estão constantemente expostos a situações de risco e estresse. E ressalta a importância da participação de órgãos, como o Judiciário. “Saúde mental é um tema atual, presente na sociedade e nas instituições. Dados divulgados pelo Fórum Nacional de Segurança Pública apontaram que cerca de 30% dos policiais brasileiros sofrem com algum transtorno, como ansiedade ou depressão. Outro dado preocupante é que o índice de suicídio entre policiais é maior do que entre a população em geral. E precisamos falar do assunto”. Alertou.
 
Na programação do Seminário, durante todo o dia 10 de outubro, quando é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, agentes das forças policiais e a sociedade civil participam de palestras e debates. “É de primordial importância tirar um tempo para falar da saúde mental desses agentes, esses profissionais de Segurança e Justiça que no dia a dia lidam com situações de muito estresse e que, às vezes, não conseguem fazer o manejo desse estresse, levando essas situações para sua vida, para sua casa e seio familiar”, avaliou a psicóloga do Bope, 2º Sgt PM Patrícia Queiroz.
 
Durante o Seminário também vão ser apresentadas ações e projetos dos órgãos da Segurança Pública do Estado, voltados à prevenção e ao enfrentamento de problemas relacionados à saúde mental; ‘Desafios da Saúde Mental na Segurança Pública’ e ao final formalizará um documento com as propostas elaboradas durante o seminário.
 
“Isso eleva a consciência situacional dos nossos servidores, dos nossos dirigentes e esperamos que boas práticas sejam levadas para dentro das nossas instituições, elevar também a consciência situacional dos nossos colaboradores dentro das organizações policiais, de Segurança Pública, de tal forma que iniciativas possam ser realizadas para reduzir os desafios emocionais e evitar tragédias, que lamentavelmente já vimos’, sublinhou o secretário-adjunto de Segurança Pública, Cel. PM Héverton Mourett de Oliveira.
 
Também participaram da abertura, representantes da Polícia Militar, Polícia Penal, Politec, Sistema Socioeducativo, Corpo de Bombeiros Militar e Assembleia Legislativa, entre outras autoridades.
 
#paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1: mesa composta pelas autoridades do evento, em que o juiz auxiliar da presidência está ao centro e fala ao público. Ele usa terno cinza camisa azul-clara, gravata com listras cinza e preta. Ao fundo aparece a logo da OAB-MT. I
 
Eli Cristina Azevedo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Falso engenheiro civil terá que ressarcir vítima de estelionato em quase meio milhão

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Um falso engenheiro civil, que extorquiu quase meio milhão (R$ 435 mil) de vítima, terá que pagar indenização de R$ 415 mil, para compensar os danos causados. A decisão, unanime, é da Terceira Câmara Criminal do TJMT, que acolheu Recurso de Apelação Criminal que solicitava reforma parcial de sentença. O julgamento correu no dia 30 de outubro. 
 
A apresentação do recurso se fez necessário após a magistrada de 1º instância ter deixado de contemplar na sentença o pagamento de indenização à vítima e dar garantias de pagamento mínimo do valor. O pedido, apresentado tanto pela vítima quanto pelo Ministério Público Estadual, foi acolhido pelo relator do caso, o desembargador Gilberto Giraldelli e demais integrantes da turma.  
 
O crime de estelionato ocorreu entre maio e dezembro de 2021, quando a vítima contratou um suposto engenheiro civil para a construção de um imóvel e passou a fazer remessas de valores para a execução do projeto. Ao mesmo tempo, o ‘executor’ da obra emitia comprovantes de pagamentos dos materiais adquiridos, documentos que constavam o agendamento do valor, que eram cancelados posteriormente. Enquanto isso, o acusado usufruía dos valores pagos pela vítima, até que a dissimulação foi descoberta.  
 
No julgamento do caso, o juiz de origem condenou o réu à pena de um ano, dez meses e 15 dias de reclusão, no regime inicial aberto, mais o pagamento de multa. Pela prática do crime de estelionato, em continuidade delitiva, e da contravenção penal de Exercício Ilegal da Profissão, a condenação foi de 15 dias de prisão simples.  
 
Nesta sentença, a magistrada deixou de fixar o valor mínimo indenizatório em desfavor do réu, a título de reparação pelos prejuízos causados à vítima. Além disso, revogou o arresto que o MPE havia imposto anteriormente sobre o bem imóvel, como garantia de pagamento da indenização à vítima.  
 
Com o pedido de reformulação parcial da sentença pelo MPE e pela vítima, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso reformulou a sentença.  
 
“Conheço e dou provimento aos recursos de apelação criminais interpostos pelo MPE e pela vítima, na qualidade de assistente de acusação, a fim de restabelecer a medida assecuratória de arresto e de fixar valor mínimo indenizatório a título de reparação pelos danos decorrentes das infrações penais, no importe de R$ 413.402,71”, escreveu o relator do caso, desembargador Gilberto Giraldelli. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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