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MATO GROSSO

Judiciário participa de palestra sobre saúde mental

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O Instituto Mario Cardi Filho, de Cuiabá, promoveu na noite dessa terça-feira (16 de janeiro) a palestra “Janeiro Branco – Reflexões de um palhaço e a saúde mental” e contou com a participação do Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
A juíza Jaqueline Cherulli, da 1ª Turma Recursal, esteve presente na palestra e destacou a importância de abordar a questão da saúde mental para pessoas que trabalham no sistema de justiça.
 
“Reputo de primeira importância abordar esse tema porque todos nós, colaboradores, magistrados, servidores do Judiciário temos uma carga considerável de trabalho e de atividades. Ter esse cuidado em relação à saúde mental torna o ambiente melhor, a convivência melhor e é um cuidado que não podemos abrir mão. Sem saúde mental, não temos qualidade de vida, não temos qualidade no ambiente de trabalho”, refletiu a magistrada.
 
O presidente do instituto, Ussiel Tavares, explicou que o compromisso da instituição é atuar com as coisas relacionadas ao câncer, tanto na assistência jurídica a pessoas em vulnerabilidade social, quanto palestras, esclarecimentos, tratamentos e iniciativas de promoção da saúde.
 
“Acho que a saúde mental é uma grande preocupação para quem passa por esse momento difícil na vida. Você ter equilíbrio para enfrentar o tratamento da doença, se mantendo forte, é de fundamental importância. Sempre estaremos apoiando e participando dessas iniciativas que fazem o paciente mais forte para enfrentar isso”, destacou.
 
A palestra da noite foi conduzida pelo psicólogo Rafael Magalhães, que interpreta o palhaço e “preguiçólogo” Louquinho da Silva, em um contexto lúdico e descontraído para falar de temas importantes.
 
“Falamos sobre as questões da vida, que passamos no dia a dia e deixamos de cuidar. Falamos um pouco sobre qualidade de vida, alimentação, sono, problemas de relacionamento, das dificuldades da vida que acabam repercutindo na nossa saúde mental. Quando falamos de um jeito lúdico, é uma maneira mais leve de pensarmos, os adultos precisam resgatar isso, falamos de um tema pesado de uma forma leve”, pontuou o personagem.
 
O evento faz parte da campanha nacional “Janeiro Branco”, que busca trazer visibilidade para a importância dos cuidados com a saúde emocional.
 
A campanha também está sendo realizada no Poder Judiciário de Mato Grosso e a palestra que foi feita no Instituto Mario Cardi também será realizada para os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso no dia 30 de janeiro.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: foto horizontal colorida do auditório do Instituto Mario Cardi Filho onde está o público sentado em cadeiras pretas diante de bancadas de madeira e o personagem Louquinho da Silva em pé à frente falando em um microfone. .
 
Mylena Petrucelli/Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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