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MATO GROSSO

Judiciário mais próximo da sociedade: Corregedoria Participativa chega à Comarca de Lucas

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A comitiva do Programa Corregedoria Participativa chegou a Lucas do Rio Verde nesta segunda-feira (17 de abril). O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira, liderando a equipe composta por juízes auxiliares e servidores da Corregedoria Geral da Justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso, visitou o Fórum da Comarca e foi recepcionado pelo juiz diretor, Hugo José Freitas da Silva, magistrados e servidores.
 
“O norte que tenho na Corregedoria é trabalhar em benefício da sociedade. Quero solucionar os problemas do cidadão que vem ao Judiciário procurando uma saída. Nossa missão é resolver litígios e não apenas extinguir processos”, afirmou o desembargador durante abertura do evento. “Nossa visita é orientativa. Queremos ouvir magistrados e servidores, caso houver problema vamos trabalhar na solução para que a Justiça seja efetiva e célere para que o cidadão fique satisfeito com a prestação jurisdicional que ofertamos.”
 
O corregedor fez questão de agradecer o comprometimento e serviços prestados pelos juízes e servidores da Comarca e pediu empenho para que as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o Primeiro Grau fossem alcançadas. O desembargador Juvenal Pereira ainda prestou homenagem aos servidores mais antigos de Lucas: os oficiais de justiça Edmilson leite Xavier e Luiz Nachibal, que atuam desde 1990 no Fórum.
 
A comarca de Lucas completa 25 anos de instalação este ano. Está funcionando em um prédio novo, inaugurado em 2021, e na próxima segunda-feira (24) passará por solenidade de denominação “Desembargador Munir Feguri”. “É com muito entusiamos que recebemos a Corregedoria e toda sua equipe em nossa Comarca. Esperamos desenvolver um bom trabalho e fazer o melhor de acordo com as nossas necessidades”, disse o juiz diretor do Foro.
 
Após a abertura, o juiz auxiliar da CGJ, Emerson Luís Pereira Cajango, ministrou uma palestra sobre Gestão de Gabinete e da Secretaria, motivando os presentes e reforçando a necessidade de manter a alta performance para entregar a prestação jurisdicional de forma eficiente, eficaz e ágil. “O Judiciário de Mato Grosso conquistou o Selo Ouro de qualidade CNJ duas vezes e agora trabalhamos para chegarmos ao Diamante, pois isso significa que estamos conseguindo atender a contento nosso jurisdicionado”, reforçou Cajango.
 
Para simbolizar a meta, a equipe entregou para cada participante um chocolate com o lembrete “Você é nosso Diamante”.
 
A visita serve para que a CGJ realize as correições. As unidades judiciais de Lucas do Rio Verde: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas Cíveis, a Vara Especializada dos Juizados Especiais, e as 1ª e 2ª Varas Criminais vão passar por correição.
 
Tapurah – Atendendo a solicitação da Ordem dos Advogados (OAB), o corregedor e equipe visitaram a Comarca de Tapurah, nesta segunda-feira (17). Ouviram as demandas do juiz diretor do Fórum, Bruno César Singulani França e servidores. Deram orientações e dicas para melhorar o fluxo de trabalho na unidade.
 
Sociedade – O projeto Corregedoria Participativa também cumpre agenda com representantes de poderes e organizações nas comarcas que passar, com o objetivo de estreitar os laços entre a sociedade e o Poder Judiciário.
 
Na terça-feira (18), pela manhã a comitiva se reunirá com o defensor público, Guilherme Rigon, e o promotor Saulo Pires Martin
No período vespertino, a juíza auxiliar Christiane da Costa Marques Neves, responsável pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA) e pelos assuntos relacionados à violência doméstica e familiar, realiza visitas de cortesia ao Núcleo de atendimento à criança, adolescente, idoso e mulher, ao 13 Batalhão da Polícia Militar e a Casa Lar “Jaime Fuji”.
 
Na quarta-feira (19), às 9h, no Paço Municipal, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, receberá a comitiva para tratar de assuntos relacionados ao Judiciário na Comarca.
 
O objetivo da Corregedoria Participativa é dialogar com todos os segmentos que integram ou utilizam o sistema Judiciário Estadual. A iniciativa busca aprimorar a prestação de serviços jurisdicionais e aproximar ainda mais a Justiça da sociedade.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1 – Horizontal colorida. Corregedor está em pé, segura o microfone e explica o o objetivo do programa Corregedoria Participativa. Foto 2 – Horizontal colorida da comitiva, servidores e magistrados em frente ao Fórum de Lucas do Rio Verde. Foto 3- Horizontal colorida. Corregedor, juiz diretor do Foro de Tapurah e juízes auxiliares da CGJ se reúnem com servidores da Comarca na sala de audiências do Fórum.
 
Alcione dos Anjos
Assessoria de Comunicação da CGJ
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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