Segundo a mídia local, Armita Geravand está internada há duas semanas e estaria em coma após o episódio, que ocorreu no início de outubro.
“As atualização sobre o estado de saúde de Armita Geravand indicam que sua condição de morte cerebral parece certa, apesar dos esforços da equipe médica”, disse a agência de notícias estatal Tasnim nesse domingo (22).
A Organização Hengaw para os Direitos Humanos — um dos primeiros a tornar a internação da menina pública — disse que Armita foi “agredida” pela polícia moral e entrou em coma. De acordo com a organização, a jovem está no hospital da Força Aérea “sob forte segurança” e a família não pode vê-la.
Nas redes sociais, o grupo compartilhou fotos de Armita inconsciente, com um tubo respiratório e ligaduras na cabeça.
À CNN norte-americana, Awyer Shekhi, uma funcionária da Hengaw, disse que a menina foi abordada pela polícia da moralidade perto da estação de metrô Shohada. Na ocasião, eles pediram que ela ajustasse o hijab.
“O pedido desencadeou atrito com as policiais, que agrediram fisicamente a jovem. Ela foi empurrada e caiu”, relatou Shekhi.
Armita, então, foi internada com “traumatismo craniano”, conforme o site de notícias independente IranWire .
As autoridades do país, no entanto, negaram as acusações e disseram que ela foi hospitalizada por ter desmaiado devido à pressão arterial baixa.
Amigos e familiares da jovem concordaram com as falas da polícia à agência de notícias estatal, mas há suspeita de que os testemunhos tenham sido dados sob coação.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.