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Política Nacional

José Dirceu deixa UTI e anda com ajuda de fisioterapeuta, diz filho

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O ex-ministro José Dirceu, em foto de 2018, na saída do Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete, do Tribunal de Justiça do DF
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 27/06/2018

O ex-ministro José Dirceu, em foto de 2018, na saída do Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete, do Tribunal de Justiça do DF

Na manhã deste sábado (25), José Dirceu (PT) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) . Segundo o deputado federal Zeca Dirceu (PT- PR), filho do ex-ministro da Casa Civil, ele  retirou o dreno da cabeça e está andando, no entanto, ainda conta com a ajuda de um fisioterapeuta.

“Atendendo a pedidos, segue mais um relato da evolução do estado de saúde do meu pai @ZeDirceu_. Ele acordou melhor hoje, médicos tiraram o dreno da cabeça e ele já começou andar com ajuda da fisioterapia, segue no hospital, fora da UTI e em observação apenas”, disse o filho no Twitter. 



O ex-ministro da Casa Civil segue em observação e deve receber alta, segundo os médicos, até o começo da próxima semana.

Na quinta-feira (23), Dirceu foi internado em um hospital de Brasília por conta de um hematoma subdural na cabeça e precisou passar por um procedimento cirúrgico. 

Segundo o boletim médico oficial emitido pelo hospital DF Star, foi realizada uma neurocirurgia para fazer a drenagem do coágulo sanguíneo, e ele encontra-se em observação após a intervenção. 

“O hospital DF Star informa que o senhor José Dirceu de Oliveira e Silva foi admitido nesta unidade com quadro de hematoma subdural, sendo submetido a procedimento neurocirurgico para drenagem. No momento encontra-se em observação na Unidade Intensiva, em respiração espontânea. Sem previsão de alta” , informou a unidade hospitalar em nota.

Nas suas redes sociais, Zeca Dirceu, filho do ex-deputado federal, afirmou que seu pai já tinha sido diagnosticado com um coágulo de água há alguns dias, e que “a cirurgia foi muito boa”.

“Dia um pouco tenso. Meu pai, José Dirceu, teve que fazer uma cirurgia, tava com um pequeno coágulo de sangue na caixa craniana, pouquinho de água também que ele já tinha identificado 20 dias atrás. Acabei de falar agora com os médicos, a cirurgia foi muito boa, ele já tá se recuperando, vai ficar por precaução em uam UTI”, disse.


Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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