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Jornalista ucraniana desaparece em região controlada pela Rússia

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Victoria Roshchyna está desaparecida desde o dia 3 de agosto
Twitter @RSF_inter – 04.10.2023

Victoria Roshchyna está desaparecida desde o dia 3 de agosto

A jornalista ucraniana Victoria Roshchyna está desaparecida desde o dia 3 de agosto de 2023, em território dominado pela Rússia . A repórter foi a vencedora do Prêmio Coragem no Jornalismo de 2022 da International Women’s Media Foundation (IWMF), e teve o desaparecimento confirmado pela organização nesta quinta-feira (05).

Segundo a IWMF, Roshchyna teria viajado à área ocupada pela Rússia na Ucrânia , com o intuito de fazer uma reportagem. Eles afirmam ainda que a jornalista estaria presa pelo governo russo, o que também foi confirmado pelo governo ucraniano.

Em nota, a organização escreve: “Estamos extremamente preocupados com a segurança da jornalista e pedimos atenção internacional para esta situação”.

A jornalista de 26 anos atua como freelance em diversos veículos locais e internacionais. Dentre eles, estão o Ukrayinska Pravda, Hromadske e Radio Free Europe.

Roshchyna cobriu diversos temas sensíveis e perigosos em sua carreira, como crimes, julgamentos, violações dos direitos humanos e, atualmente, a guerra . Em março de 2022, durante o início do conflito, ela foi presa pelo exército russo, ficando detida por 10 dias em Berdyansk.

O pai da jornalista, Vladimir Roshchyn, cedeu uma entrevista oa jornal estadunidense Daily Beast. Ele diz estar “com o coração partido”, e informou que chegou a sugerir à filha que não ficasse tão exposta após o caso ocorrido em 2022. “Mas ela foi firme: não consegue parar de cobrir as notícias desta guerra nos territórios ocupados para seus leitores”.

Roshchyna foi para a região ocupada pelos russos no dia 27 de julho, chegando a conversar com a família no dia 3 de agosto. Ela teria relatado que foi submetida a verificações na fronteira, mas não especificou quais. Após nove dias sem respostas, a família notificou o desaparecimento da filha.

Segundo o pai, o governo confirmou que a jornalista havia sido presa pelas autoridades russas, sendo considerada uma prisioneira “congelada”, onde não há notícias oficiais sobre ela.

Além de Roshchyna, outros jornalistas já foram pegos pelo exército russo. O caso mais longo e emblemático é o de Dmytro Khyliuk, que foi preso em março de 2022. Ainda que o governo não tenha assumido a captura do jornalista, a organização Repórteres Sem Fronteiras confirmou em julho que possui provas de sua transferência para uma prisão em Moscou.

A jornalista aposentada e integrante do Sindicato Nacional de Jornalistas da Ucrânia (NUJU) Iryna Levchenko, também é outro caso de prisão. Ela teria sido capturada de forma ilegal em junho do ano passado, na cidade de Melitopol, em Zaporizhizhia.

A IWMF pede que as entidades de liberdade de imprensa e direitos humanos exijam informações sobre o paradeiro dos jornalistas. “O jornalismo livre e independente é essencial para informar o público global sobre as realidades da guerra da Rússia contra a Ucrânia.”

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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