Segundo o Comitê de Privilégios, que analisa violações de regras parlamentares, Johnson “enganou deliberadamente a Câmara” e, caso não tivesse renunciado ao cargo de deputado na última sexta-feira (9), ele seria suspenso por 90 dias por “desacatos repetidos e por tentar minar o processo parlamentar”.
“É muito triste deixar o parlamento, pelo menos por enquanto. Mas, acima de tudo, estou perplexo e chocado por poder ser forçado a sair, de forma antidemocrática, por um comitê presidido e administrado por Harriet Harman, com um viés tão flagrante”, disse Johnson ao jornal Times .
Nesta quinta-feira (15), o ex-premiê reiterou as críticas, chamando o comitê de “antidemocrático” e acusando-o de ser “a facada final em um assassinato político prolongado”.