O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi fotografado colocando um boné com referência à campanha de Donald Trump nesta quarta-feira (11), durante uma visita a um quartel de bombeiros na Pensilvânia.
A imagem, divulgada nas redes sociais, gerou grande repercussão, especialmente entre os eleitores republicanos.
O registro foi feito apenas um dia após o debate presidencial da ABC News, que colocou frente a frente o republicano Donald Trump e a vice-presidente de Biden, a democrata Kamala Harris.
O comitê de campanha de Donald Trump aproveitou o momento para publicar a foto e expressar seu agradecimento ao que chamou de “apoio” de Biden. “Kamala sofreu uma derrota tão feia ontem à noite que até Biden agora está apoiando o presidente Trump”, publicou uma conta chamada Trump War Room no Instagram.
Eleitores republicanos, por sua vez, aproveitaram para relembrar uma fala de Trump durante o debate, na qual o republicano mencionou que Biden teria ressentimentos em relação à Harris.
“Ela não recebeu votos [na convenção]. Biden teve 14 milhões de votos. Você quer falar sobre ameaça à democracia? Tiraram ele da corrida. Vou contar um segredo. Ele a odeia. Ele não a aguenta”, disse Trump durante o debate.
Andrew Bates, porta-voz da Casa Branca, esclareceu o contexto da foto, explicando que Biden usou o boné como um gesto simbólico de união.
Segundo Bates, o presidente estava ressaltando a importância da união bipartidária, semelhante ao espírito de coesão nacional que se seguiu aos ataques de 11 de setembro de 2001.
“Como um gesto, ele deu um boné a um apoiador de Trump, que sugeriu que, no mesmo espírito, o presidente usasse o boné de Trump. Ele o colocou brevemente”, explicou Bates em uma publicação nas redes sociais.
Em julho, Joe Biden anunciou sua desistência da reeleição, após pressões vindas de líderes do Partido Democrata, doadores e apoiadores.
No mesmo dia, declarou apoio à candidatura de Kamala Harris à presidência. O apoio de Biden a Kamala foi reafirmado durante seu discurso na Convenção do Partido Democrata, em agosto.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.