Em coletiva de imprensa realizada neste domingo (14) na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , acompanhado da vice-presidente Kamala Harris, de chefes do FBI e do Departamento de Segurança Interna, condenou o atentado contra Donald Trump . O candidato democrata expressou sua gratidão pelo fato de Trump estar bem e se recuperando após o incidente.
“Estou sinceramente grato por ele estar bem e se recuperando”, disse Biden, revelando que teve uma conversa “curta, mas boa”, com o republicano. Ele denunciou a tentativa de assassinato, afirmando: “Não há lugar na América para esse tipo de violência, ou qualquer violência nesse sentido. Uma tentativa de assassinato é contrária a tudo que defendemos como nação. Não é quem somos como nação. Não é a América”.
Biden também enfatizou a necessidade de unidade em tempos difíceis. “E não podemos permitir que isso aconteça. A unidade é o objetivo mais ilusório de todos, mas nada é tão importante quanto isso agora. A unidade.”
O Joe Biden explicou que as investigações sobre o ocorrido ainda estão nos estágios iniciais e que o FBI está liderando: “O FBI está liderando as investigações que estão nos estágios iniciais. Nós ainda não temos nenhuma informação sobre o motivo do atirador, só sabemos quem ele é. Peço a todos, por favor, que não façam suposições sobre os motivos dele e sua filiação. Deixe o FBI fazer o seu trabalho” , disse o presidente americano.
Ele garantiu que os investigadores terão todos os recursos do governo dos Estados Unidos à disposição para cuidar do caso. O democrata deve fazer outro pronunciamento na noite deste domingo no Salão Oval da Casa Branca.
Biden também expressou suas condolências às famílias das vítimas do atentado e estar rezando para o adversário. “Jill e eu estamos mantendo Trump e sua família em nossas orações. Também estendemos nossas condolências à família da vítima que morreu. Era um pai que estava protegendo sua família das balas que estavam sendo disparadas.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.