Connect with us

Agronegócio

JBS anuncia investimento de R$ 135 milhões em Rolândia, no Paraná

Publicado

em

A empresa goiana JBS (dos irmãos e sócios Juvensor, Olinto e José Batista Sobrinho), anunciou investimentos de R$ 135 milhões na reconstrução de um incubatório de frangos, em Rolândia, no Paraná (400km da capital, Curitiba). Criada em 1953, na cidad de Anápolis, a JBS é hoje uma das maiores multinacionais do mundo, no segmentos de carnes.

O incubatório de Rolândia será a maior do Brasil, com capacidade para mais de 16 milhões de ovos férteis por mês. A cidade paranaense já tem uma unidade de processamento de frangos da empresa e outra de salsichas da Seara – que significaram investimentos de R$ 1 bilhão.

O incubatório, responsável por 12% dos pintinhos produzidos pela unidade Seara da JBS, havia sido destruído num incêndio ano passado e foi reconstruído em apenas dez meses, após ter sido destruído num incêndio ocorrido em 2023.

A empresa ressalta que, além das melhorias nos processos, a localização mais próxima das granjas reduzirá o tempo de deslocamento de ovos e pintos, oferecendo um serviço ainda mais eficiente aos parceiros integrados.

Além disso o incubatório terá um processo de “osmose reversa”, que filtrará a água por meio de equipamentos próprios, economizando cerca de 200 mil litros de água por mês no processo de incubação.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Cresce o movimento de boicote ao Carrefour

Publicado

em

Por

Fontes não oficiais dão conta de que o Grupo Carrefour no Brasil já enfrenta uma crise de fornecimento de carnes, resultado direto da decisão anunciada na França de interromper a venda de produtos cárneos oriundos do Mercosul.

A medida, anunciada pelo CEO global da empresa, Alexandre Bompard, na quarta-feira (20.11) gerou uma reação imediata do agronegócio brasileiro, principalmente no setor de carnes.

Neste sábado (23.11) empresas como o JBS, Marfrig e Masterboi anunciaram ter decidido suspender o abastecimento de carne às 150 lojas do grupo no país, abrangendo Carrefour, Sam’s Club e Atacadão. A suspensão, que não configura quebra de contrato por ser baseada em acordos de mercado à vista, foi considerada uma “reação legítima” pela indústria e pelo governo brasileiro.

A suspensão do fornecimento de carne bovina já estaria afetando entre 30% e 40% das gôndolas da rede. A previsão é que, sem uma solução rápida, o desabastecimento total ocorra até amanhã (segunda-feira, 25), considerando que a maioria dos produtos armazenados são resfriados ou congelados e têm estoque limitado.

A interrupção ganhou respaldo do governo brasileiro, que considerou a declaração de Bompard um ataque à soberania e à qualidade dos produtos nacionais. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram informados sobre a situação e apoiaram a atitude dos frigoríficos.

CRISE DIPLOMÁTICA – O anúncio de Bompard, feito por meio de suas redes sociais, que as lojas do Carrefour na França deixariam de comercializar carnes do Mercosul, pretendia ser uma demonstração de apoio ao setor agrícola francês, que enfrenta dificuldades no contexto das negociações do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.

Na publicação ele afirmou ainda que esperava inspirar outros setores a adotar medidas similares. Além de abrir uma crise política e diplomática entre Brasil e França. A decisão foi duramente criticada por setores industriais e diplomáticos brasileiros. Interlocutores apontaram que a declaração não passou por análises internas do conselho global da empresa, expondo um possível cálculo equivocado de Bompard quanto às reações do mercado.

Também neste sábado, a Mesa Argentina de Carne Sustentável (Macs) emitiu uma carta se posicionando contra a rede de supermercados francesa. Segundo a carta, assinada pelo presidente da associação, Carlos David Barrios Baron, a atitude prejudica as relações comerciais e enfraquece os esforços globais por uma pecuária mais sustentável.

No documento, a Macs argumenta que a decisão de Bompard sobre a carne bovina representa um retrocesso em relação ao livre comércio, enfatizando que o protecionismo só gera maior isolamento entre os países. A associação alerta que, quando a xenofobia e o protecionismo aumentam, as nações tendem a se fechar, o que resulta em restrições não apenas comerciais, mas também de mobilidade e liberdade, o que reforça os conflitos e diminui o valor da paz mundial.

A crise internacional provocada pelo CEO da empresa representa um desafio tanto no Brasil quanto na França, dois mercados estratégicos para o grupo. Enquanto o Carrefour francês busca fortalecer laços com produtores locais, o impacto da decisão no mercado brasileiro – responsável por metade do lucro operacional global da empresa – pode ser devastador em termos mundiais.

Apesar da interrupção dos fornecimentos, o Carrefour Brasil nega a ocorrência de desabastecimento. Em nota oficial, a rede declarou que “a comercialização do produto ocorre normalmente nas lojas” e classificou as informações de falta de carne como “improcedentes”.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora