A população japonesa com mais de 80 anos ultrapassou, pela primiera vez, a taxa de 10% da população total do país. De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão, o país segue tendo a maior taxa de idosos do mundo.
Em relação ao ano passado, cresceu em 270 mil o número de pessoas com mais de 80 anos no Japão, alcançando a taxa de 10,1% da população local.
Já a população japonesa com mais de 65 anos, idade usada para definir idosos no país, representa 29,1% da população após 53 anos consecutivos de alta. Esta é a maior taxa do mundo, na frente da Itália (24,5%) e da Finlândia (23,6%). Para efeito de comparação, essa taxa é de 10,5% no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa do governo japonês é de que o número de idosos continue crescendo nos próximos anos. Até 2040, é esperado que 34,8% da população tenha mais de 65 anos.
Ainda segundo o levantamento do governo, a cada 100 mil pessoas, 73,74 têm mais de 100 anos. A pessoa mais velha do Japão é uma mulher de 116 anos, chamada Fusa Tatsumi.
Envelhecimento populacional
O envelhecimento da população é um problema que o Japão enfrenta há anos. Cada vez mais, o país aumenta os gastos com previdência e vê a mão de obra sendo reduzida.
Apesar disso, o levantamento mostra que 25,2% dos idosos ainda trabalham no Japão, número que aumentou pelo 19º ano consecutivo e atingiu um novo recorde. Agora, os idosos representam 13,6% da força de trabalho do país.
O governo local vem tentando aumentar a taxa de natalidade, mas sem sucesso. No ano passado, o número de bebês nascidos caiu para menos de 800 mil pela primeira vez na história.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.