Testes na água do mar realizados perto da usina nuclear de Fukushima, no Japão, não detectaram radioatividade, disse neste domingo o Ministério do Meio Ambiente, dias após as autoridades passarem a despejar no oceano a água usada para resfriar os reatores danificados.
Na quinta-feira, o Japão passou a jogar no Oceano Pacifico a água da usina danificada, o que causou protestos no país e em nações próximas, principalmente a China, que proibiu a entrada de produtos marinhos vindos do Japão.
O Japão e organizações científicas dizem que a água é segura após ser filtrada para remover os elementos mais radioativos, exceto o trítio, isótopo radioativo do hidrogênio.
Pelo fato de o trítio ser difícil de se separar da água, a água de Fukushima é diluída até que os níveis do elemento caiam para abaixo dos limites regulatórios.
Os testes de amostras feitos pelo ministério mostraram que 11 pontos próximos à usina tiveram concentração de trítio abaixo do limite de detecção, de 7 a 8 becquerels de trítio por litro, informou a pasta, acrescentando que isso “não terá impacto adverso na saúde humana e no meio ambiente”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.