O deputado André Janones (Avante-MG) cuspiu em um homem durante uma briga na noite de terça-feira (6) no Brasília Shopping, em frente à sede da Polícia Federal, na zona central da capital federal.
De acordo com Janones, dois homens o abordaram enquanto ele jantava em um restaurante no shopping. O deputado diz ter “saído no pau” com a dupla que teria intimidado o parlamentar.
“Acabei de sair no pau com dois bolsonaristas. Eu estava jantando, tentaram me intimidar, vieram filmando e com discurso fascista. Coloquei os dois vagabundos pra correr. Pensaram que eu ia abaixar a cabeça horrorizado e sair calado: quebraram a cara”, relatou Janones.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que Janones se envolve na briga, além de mostrar o parlamentar deixando o shopping escoltado por seguranças.
A gravação foi republicada pelo deputado bolsonarista Tomé Abduch (Republicanos-SP), que aproveitou para criticar Janones por conta da briga.
“Mais uma da esquerda intolerante! Não é a primeira vez que o deputado André Janones, salvo no caso de rachadinha por Boulos, arruma confusão com alguém que pensa diferente dele. Há poucas horas, Janones cuspiu em um homem que ele afirmou ser bolsonarista”, disse Abduch.
Veja o vídeo:
Mais uma da esquerda intolerante! Não é a primeira vez que o deputado André Janones, salvo no caso de rachadinha por Boulos, arruma confusão com alguém que pensa diferente dele. Há poucas horas, Janones cuspiu em um homem que ele afirmou ser bolsonarista. pic.twitter.com/zG7dnnLImU
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.