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Agronegócio

Já está disponível a edição de junho da Revista Pensar Agro

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A nova edição da Revista Pensar Agro, de junho, traz um tema polêmico e de extrema importância para o Brasil: a biopirataria na Amazônia. A publicação dedica sua principal matéria ao roubo e exploração ilegal de recursos biológicos e genéticos no maior bioma do país, que cobre aproximadamente 49% do território nacional e abriga metade das espécies do planeta.

A matéria de destaque revela como a biopirataria ameaça a biodiversidade da fauna e flora, bem como a propriedade intelectual das comunidades indígenas e tradicionais. Este crime não só coloca em risco a vida selvagem e a diversidade biológica, mas também resulta em prejuízos econômicos significativos para o Brasil. A exploração ilegal, muitas vezes patrocinada por setores como medicamentos, cosméticos, produtos químicos e alimentos, retira do país um patrimônio valioso, explorando sementes, plantas e conhecimentos tradicionais para fins comerciais e lucro.

Além da biopirataria, a revista aponta a falta de independência do Brasil para proteger seu patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais. A apropriação desses recursos, muitas vezes feita na surdina, expõe a vulnerabilidade das comunidades ribeirinhas, indígenas e tradicionais frente ao avanço de interesses comerciais inescrupulosos.

Artigos de Destaque na Nova Edição

A edição atual da Pensar Agro não se limita ao tema da biopirataria. Diversos artigos de especialistas trazem uma gama de informações valiosas para os leitores do setor agropecuário:

  • Gestão de Pessoas: Paula Giannasi e José Alexandre Loyola discutem estratégias inovadoras para a gestão de equipes no agronegócio, abordando desafios e soluções para melhorar o desempenho e a motivação dos trabalhadores.
  • Aspectos Jurídicos: O jurista constitucional Marco Marrafon analisa a inconstitucionalidade da Medida Provisória 1227/2024 do PIS/Cofins, oferecendo uma visão crítica sobre as implicações legais e econômicas dessa medida.
  • Governança Corporativa: Bruno Oliveira Castro, advogado especializado, oferece orientações sobre a governança corporativa em empresas familiares do agronegócio, destacando sua importância para a sustentabilidade e crescimento do setor.
  • Tecnologia no Agronegócio: Acimar Lisboa, especialista em TI, discute a importância da tecnologia no processo de produção agrícola, destacando inovações que podem transformar a eficiência e produtividade no campo.
  • Mercado e Capacitação Profissional: Diversos artigos abordam a capacitação profissional e as tendências de mercado, proporcionando insights valiosos para quem deseja se manter atualizado e competitivo no setor.

A nova edição da Revista Pensar Agro está repleta de conteúdo essencial e de alta qualidade.

E o que é melhor: totalmente de graça. Basta clicar aqui

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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