Essa segunda-feira amanheceu diferente sem ter jogos para acompanhar, né? As Olimpíadas de Paris foram oficialmente finalizadas nesse domingo (11), mas, ainda no clima das competições, te contamos o que já se sabe até o momento sobre os Jogos de 2028.
A boa notícia é: se você precisa renovar o seu visto americano, dará tempo de sobra. Pela terceira vez, Los Angeles será a cidade-sede das Olimpíadas — a Cidade dos Anjos recebeu os Jogos de 1984 e 1932.
A cerimônia de abertura está marcada para 14 de julho e a cerimônia de encerramento, pouco mais de duas semanas depois, no dia 30 do mesmo mês. Já o início da Paralimpíada será em 15 de agosto. O clima seco dessa época do ano na Califórnia pode ser um agravante para os participantes.
Em Los Angeles, ao todo, mais de 50 esportes olímpicos e paralímpicos serão disputados e, apesar de não haver nenhuma construção nova para receber as competições, dezenas de locais existentes serão usados, incluindo o estádio do time de futebol americano LA Galaxy e o LA Memorial Coliseum, além das praias que receberão o vôlei, por exemplo.
Entre as adaptações necessárias em alguns espaços, as moradias estudantis na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) virarão a vila dos atletas durante o verão e fornecerão locais próprios para treinamentos.
Para colocar todos esses planos em prática, a previsão é de gastar quase US$ 7 bilhões só nos Jogos, sem contar em melhorias no transporte. Em Paris, estima-se que o gasto foi de 9,83 bilhões de dólares.
Em Paris, vimos o surgimento de disputas de esportes inéditos, como breaking. E em Los Angeles, será que algo irá nos surpreender? Segundo a organização do evento, a próxima edição das Olimpíadas terá renascimento de alguns esportes não vistos há algum tempo, assim como adições. Confira quais são:
O críquete será jogado nas Olimpíadas pela primeira vez desde 1900;
O lacrosse também está voltando. Ele não é jogado em nível olímpico há mais de um século. Um novo formato será introduzido;
Beisebol masculino/softbol feminino são modalidades que também retornarão;
O squash deve fazer sua primeira aparição em uma Olimpíada após anos de campanha de jogadores;
O futebol de bandeira também fará sua estreia olímpica;
A escalada paralímpica terá atletas em diferentes modalidades escalando uma parede de 15 m.
Citado acima, o breaking acabou de entrar nas Olimpíadas e já sairá. A modalidade não foi escolhida como um dos esportes de 2028. O boxe também corre risco de ser excluído; a decisão sairá em 2025.
Ainda, entre as novidades está a inversão no programa olímpico. O atletismo, que costuma fechar a programação, foi adiantado para os primeiros dias.
Apesar de Rebeca Andrade não ter confirmado presença nos Jogos, alguns atletas brasileiros podem retornar, como Beatriz Souza, a dupla do vôlei de praia Duda e Ana Patrícia, Gabriel Medina e Tati Weston-Webb.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.