“Estamos trabalhando de maneira discreta e até fora do radar, inclusive com muitos países árabes e do G7, para chegar a uma interrupção dos combates em Gaza e permitir ajudas à população civil”, disse o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, em entrevista a uma rádio local.
“Pedimos para [Israel] esperar o ataque em Rafah, espero que, de um lado e de outro, escutem as mensagens de bom senso”, acrescentou.
“Uma ofensiva na cidade não seria apenas aterrorizante para mais de 1 milhão de civis palestinos que estão refugiados ali, mas também representaria o último prego no caixão dos nossos programas de ajuda”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em reunião do Conselho de Direitos Humanos em Genebra.
No último domingo (25), as Forças de Defesa de Israel (IDF) apresentaram ao gabinete de guerra um plano para evacuar os civis das zonas de combate em Rafah, mas detalhes sobre o deslocamento dos palestinos não foram divulgados.