O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, anunciou que seu país está comprometido com o Egito na criação de corredores humanitários que permitam que “o maior número de pessoas” na Faixa de Gaza chegue a um local seguro .
A declaração foi dada pelo chanceler italiano neste sábado (14) durante um evento em Roma.
“A Itália é portadora da paz. Estive no Egito para trabalhar na criação de corredores humanitários, porque como vocês sabem a Faixa de Gaza faz fronteira com o Egito”, afirmou.
“A situação é muito complicada, a Itália está fazendo todo o possível para evitar enormes danos à população civil palestina. Somos a favor dos corredores humanitários. Estive no Egito e na Jordânia, estamos a trabalhar com os países árabes para convencer o Hamas a não utilizar os reféns nem a população civil como escudos humanos quando acontecer um ataque terrestre”, afirmou.
De acordo com Tajani, “há uma grande diferença entre o Hamas e os palestinos. Os palestinos são vítimas do Hamas. Entre eles há muitos cristãos”.
“Espero que as igrejas cristãs na Faixa de Gaza também possam ser protegidas”, acrescentou ele, enfatizando que “espera que todos possam sair desse território”.
Paralelamente, diversas mobilizações em apoio ao povo palestino ocorreram neste sábado em várias cidades italianas, incluindo Milão, Turim, Florença e Bari, após o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
Cerca de 3 mil pessoas participaram do ato em Milão e 2 mil estavam nas ruas de Turim. Os presentes agitavam bandeiras palestinas e cantavam cânticos contra Israel.
Ao menos 400 pessoas marcharam em Florença com faixas com os seguintes slogans: “Com a Palestina que Resiste” e “Ao Lado da Resistência Palestina”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.