O número de mortos no conflito entra Israel e o grupo armado palestino Hamas ultrapassa 1.670, sendo 900 israelenses e 770 palestinos, segundo os Ministérios da Saúde de cada local. Entre os feridos, são 2.200 em Israel e 2.751 palestinos.
O Ministério da Saúde de Israel atualizou ainda as condições de 544 feridos em hospitais, sendo 3 em estado crítico, 126 graves, 192 moderados, 223 leves. Na Faixa de Gaza é difícil saber o número de feridos conforme os bombardeios seguem em curso e os hospitais enfrentam escassez de suprimentos.
Na Faixa de Gaza, as informações detalhadas são sobre os mortos. Segundo um porta-voz do ministério, entre os mortos estão 140 crianças e 120 mulheres. Além destes, pelo menos 18 pessoas morreram e 100 ficaram feridas na Cisjordânia ocupada desde sábado.
Nesta segunda, o Exército de Israel informou que realiza um bloqueio de eletricidade, combustíveis e até alimentos à Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde palestino e a OMS pedem um corredor humanitário “para garantir a entrada de ajuda médica urgente” nos hospitais de Gaza.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou a decisão de Israel de ordenar um “cerco total” a Gaza, incluindo a proibição de alimentos e água. A ONU ponta ainda que mais de 123 mil palestinos estão desalojados.
O Canal 12 de Israel afirma ainda que o país vai bombardear caminhões que usarem a fronteira do Egito com Gaza para envio de suprimentos.
O conflito entra no seu quarto dia após um ataque surpresa do Hamas ter enviado mais de cinco mil foguetes a cidades próximas à fronteira entre Gaza e Israel.
O temor no momento é que a guerra se abra em outras frentes. Na segunda-feira (9), houve princípios de conflitos na fronteira com o Líbano, ao norte de Israel. O Exército pretende comprar armas para dar aos civis da região.
Ali Barakeh, um alto oficial do Hamas, diz que o Hezbolla, grupo armado libanês, não ajudou no conflito, mas pode entrar a qualquer momento, assim como o Irã.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.