O governo de Israel afirmou neste sábado (21) que ‘deseja’ intensificar os bombardeios em Gaza nos próximos dias para cercar membros do Hamas, grupo palestino considerado terrorista pelos israelenses. A declaração foi dada pelo porta-voz do exército, general Daniel Hagari, em coletiva de imprensa.
Segundo Hagari, a medida é necessária para dar “melhores condições” para uma próxima ofensiva dos militares em territórios palestinos. Entretanto, o porta-voz não informou qual a estratégia, mas ressaltou que a escalada do conflito deve acontecer ainda neste fim de semana.
As tensões entre o Hamas e Israel aumentaram nas últimas semanas após as repostas dos militares comandados por Benjamin Netanyahu. Israel, porém, afirma que apenas respondeu aos ataques do grupo palestino, que enviou mais de 2 mil mísseis a cidades israelenses no último dia 7 de outubro.
Segundo as autoridades, mais de cinco mil pessoas morreram nos conflitos, sendo a maioria na Palestina. Além do Hamas, Israel trava conflitos contra o Hezbollah, grupo libanês aliado dos palestinos e visto como terrorista pelo governo israelense.
Nas últimas horas, o governo do Egito liberou a passagem de Rafah, na divisa com a Palestina, para o envio de ajudas humanitárias à Gaza. Entretanto, ainda não está autorizada a passagem de palestinos pelo local.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.