MUNDO
Israel promete deixar ajuda humanitária entrar no sul de Gaza; entenda
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) prometeram nesta quarta-feira (18) permitir a entrada de ajuda humanitária em uma área específica da Faixa de Gaza.
Em comunicado em vídeo, o coronel Elad Goren volta a orientar que os palestinos deixem suas casas no norte da Faixa de Gaza e se desloquem para o sul da região. A ordem de evacuação vem sendo repetida por Israel há dias, enquanto o país ataca o norte de Gaza por terra. “Essa medida é para protegê-los”, diz o coronel.
A recomendação das IDF é que a população se desloque para a cidade de Al-Mawasi, considerada uma zona humanitária. No comunicado desta quarta-feira, Goren afirma que ajuda humanitária internacional poderá entrar nesta região de Gaza “se necessário”.
Há dias, agências internacionais vêm alertando que a Faixa de Gaza está enfrentando uma crise humanitária grave . Com o cerco total imposto por Israel, falta comida, água, energia elétrica, medicamentos e outros itens básicos na região.
Nesta quarta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS),
Tedros Adhanom, disse que suprimentos da OMS estão presos na fronteira com Gaza há quatro dias. “A situação em Gaza está ficando fora de controle. A cada segundo que esperamos para receber ajuda médica, perdemos vidas”, disse ele.
Já a agência da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, vem alertando que está trabalhando no limite e não tem suprimentos suficientes para atender todos os refugiados – a ONU estima que cerca de 1 milhão de pessoas deixaram suas casas desde que Israel iniciou a ordem de evacuação do norte.
“Uma catástrofe sem precedentes está a desenrolar-se diante dos nossos olhos. Gaza está sendo estrangulada e o mundo parece ter perdido a sua humanidade. A cada hora recebemos mais e mais pedidos desesperados de ajuda de pessoas em toda a Faixa de Gaza”, diz a UNRWA.
Fonte: Internacional
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.
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Fonte: Internacional
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