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Israel prevê guerra com Hamas até fevereiro e custo de R$ 68 bilhões

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No bairro de Shijaiyah, em Gaza, diversos confrontos aconteceram no começo do mês

O governo de Israel estimou nesta segunda-feira (25) que o conflito contra o Hamas deverá durar pelo menos até fevereiro e deverá triplicar o déficit orçamentário do país. Segundo o Ministério das Finanças, o conflito deverá custar mais US$ 14 bilhões, cerca de R$ 68 bilhões, aos cofres públicos.

Atualmente, a dívida do país atinge 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas deverá alçar o patamar de 5,9% em dois meses. Para conseguir manter a saúde financeira do país estável, o governo estuda meios de aumentar impostas e tomar outras medidas impopulares, como reajuste de valores de produtos essenciais.

Em pronunciamento ao Parlamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que o conflito deverá se manter até a vitória de Israel. Netanyahu ainda pediu “mais tempo” para libertar reféns em poder do Hamas, mesmo após a pressão de familiares para avançar com as negociações de trégua.

“Não podemos parar a guerra enquanto não alcançarmos a vitória contra os que atacam as nossas vidas. Não vamos parar até a vitória”, disse.

“Não vamos parar de lutar, mas precisamos de tempo”, declarou o premiê.

Nesta semana, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que aprova uma trégua no conflito entre Israel e Hamas. A proposta foi sugerida pelos Emirados Árabes Unidos e teve abstenções dos Estados Unidos e Rússia.

A medida prevê maior ajuda humanitária em Gaza, além de pedir medidas para reduzir as hostilidades e encontrar meios para um fim “sustentável” do conflito. O texto também pede a nomeação de um coordenador humanitário para organizar as entregas de insumos humanitários à Faixa de Gaza.

Entretanto, o exército de Israel ignorou a resolução e manteve os bombardeios na manhã de sábado (23) na Faixa de Gaza. Segundo o Hamas, 18 pessoas morreram após um atentado ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza.

No dia anterior, Israel já havia bombardeado um edifício que deixou 76 pessoas de uma mesma família mortos. Segundo a Defesa Civil de Gaza, o ataque foi o mais mortífero do conflito com os israelenses.

Fonte: Internacional

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