Nesta terça-feira (19), o presidente de Israel, Isaac Herzog , sinalizou interesse em uma segunda trégua com o Hamas na região da Faixa de Gaza. Segundo Herzog, o país está pronto para a trégua, que está sendo mediada por estrangeiros. O objetivo seria a recuperação dos reféns detidos pelo Hamas , além de permitir que a ajuda humanitária consiga chegar na região.
“Israel está pronto para outra pausa humanitária e ajuda humanitária adicional, a fim de permitir a libertação de reféns”, afirmou o presidente. O papel governamental do presidente em Israel, diferentemente do Brasil, é algo mais protocolar, sendo as principais decisões tomadas pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
A fala foi dada em uma reunião com os embaixadores do país. Segundo Herzog, “a responsabilidade recai inteiramente sobre [o líder do Hamas, Yahya] Sinwar e [outras] lideranças do Hamas”.
Em contrapartida, o Hamas rejeitou as negociações acerca da troca de prisioneiros por reféns. No momento, eles estão abertos apenas para iniciativas que visem o fim do conflito. A declaração de um dos líderes do grupo extremista, Basem Naem, também foi realizada nesta terça-feira.
“Afirmamos nossa posição e rejeitamos categoricamente a realização de qualquer forma de negociação sobre a troca de prisioneiros enquanto a guerra genocida israelense continuar”, disse o líder.
“Estamos, no entanto, abertos a qualquer iniciativa que contribua para acabar com a agressão ao nosso povo e garantir ajuda humanitária ao povo palestino”, completou Naem.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.