Israel pretende retomar os ataques à Faixa de Gaza caso o Hamas não libere seus reféns até a meia noite no horário local (19h no horário de Brasília). Segundo o jornal The Times of Israel, um oficial israelesente foi o responsável pela ameaça, que não foi oficialmente confirmada.
O acordo entre o Hamas e Israel previa a liberação de 13 israelenses até as 16 horas no horário de Brasília, mas o Hamas suspendeu a saída dos reféns para que mais caminhões com ajuda humanitária conseguissem chegar ao norte de Gaza.
Segundo a Autoridade palestina, Israel viola um dos termos do acordo que prevê a liberação de 50 reféns por 150 prisioneiros palestinos entre os dias 24 e 28 de novembro.
Qadura Fares, chefe da Comissão Palestina para assuntos de detidos e ex-prisioneiros, afirma que Israel não está libertando os detidospor tempo na prisão , um dos critérios estabelecidos durante a negociação.
Segundo com Segundo Osama Hamdan, um oficial do Hamas, houveram violações no acordo tanto na sexta-feira quanto neste sábado. Segundo a mídia israelense, o governo local negou todas as acusações.
O Ministro da Defesa de Israel , Yoav Gallant, declarou que as forças militares de Israel não irão deixar a Faixa de Gaza até que todos os reféns sejam resgatados. “Não podemos deixar a operação e a guerra em Gaza até que tenhamos uma situação onde trazemos todos os reféns [de volta para Israel], porque ainda temos muito mais”, declarou o Ministro.
Inicialmente, o número de reféns era de 240 pessoas , mas nem todas são israelenses.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.