Na terça-feira (17), o governo de Israel publicou um comunicado pedindo que todos os cidadãos israelenses saíam da Turquia o mais breve possível devido ao que chamaram de “agravamento significativo das ameaças terroristas contra judeus e israelitas em todo o mundo.”
No mesmo dia, o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, condenou um ataque em um hospital na Faixa de Gaza, onde até o momento cerca de 500 pessoas foram relatadas como mortas.
Este comunicado de Israel é mais um exemplo da crescente tensão na região, onde o conflito entre israelenses e o Hamas na Faixa de Gaza se intensificou, causando preocupações com a segurança de civis.
Confira o comunicado de Israel abaixo:
“A Sede de Segurança Nacional (NSH) em mensagem ao público:
À luz do agravamento contínuo das ameaças terroristas contra israelitas no estrangeiro – o aviso de viagem para a Turquia sobe para o nível mais alto – nível 4 – todos os israelitas que permanecem na Turquia devem partir o mais rapidamente possível.
O aviso de viagem em Marrocos sobe para o nível 2 – uma recomendação para tomar precauções redobradas.
Após a guerra das “Espadas de Ferro”, é reconhecido um agravamento significativo das ameaças terroristas contra judeus e israelitas em todo o mundo. Portanto, a Sede de Segurança Nacional está atualizando o público sobre mudanças adicionais:
Neste quadro, a Sede de Segurança Nacional anuncia a atualização do nível de alerta de viagem na Turquia para o seu nível mais elevado – nível 4 (ameaça elevada), aplicável a todas as zonas do país. Assim, ele apela a todos os israelitas que permanecem na Turquia para partirem o mais rapidamente possível.
Para os israelenses que ainda não deixaram a Turquia, o MLA recomenda tomar todas as precauções recomendadas (listadas no site da Sede de Segurança Nacional) e reduzir ao máximo as reuniões e a permanência em espaços públicos, a modéstia dos símbolos israelenses e judaicos e evitar ir a lugares identificados como judeus ou com afiliação israelense.
Como parte do quadro de ameaça em desenvolvimento, o MLA também atualiza o aumento do aviso de viagem em Marrocos para o nível 2 – uma recomendação para tomar precauções acrescidas.
Além disso, o MLA reforça novamente as suas recomendações ao público para examinar as viagens planeadas ao estrangeiro neste momento, para evitar viagens não essenciais a países sujeitos a um aviso de viagem, com ênfase nos países árabes e nos países vizinhos do Irão (ênfase na Jordânia, Egipto , Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão).
No contexto dos acontecimentos, existe o receio de que aumente a motivação de elementos terroristas e ameaças individuais para levar a cabo ataques contra israelitas em vários países de todo o mundo (por exemplo, o ataque a um funcionário da Embaixada de Israel em Pequim em 13 de outubro). O MLA sublinha que durante a guerra existe potencial para ameaças mesmo em países que não têm um aviso de viagem, pelo que apela a maiores precauções e vigilância extra.
Refira-se que os avisos de viagem não se aplicam à permanência no país para efeitos de voo de trânsito (ligação), com excepção da proibição de voos de trânsito em países inimigos (Síria, Líbano, Iraque, Irão e Iémen) e países com elevado nível de ameaça (tais como: Líbia, Argélia, Paquistão, Afeganistão e Somália). Além disso, ao planejar a viagem ao exterior, é recomendável certificar-se de que a rota de voo escolhida não passe por esses países.
Deve-se notar que, à luz dos desenvolvimentos e acontecimentos, pode tornar-se cada vez mais difícil para os israelitas regressar a Israel, devido à redução dos voos estrangeiros para Israel”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.