O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e um dos líderes da oposição, Benny Gantz, fecharam um acordo nesta quarta-feira (11) para formar um governo nacional de emergência em meio à guerra em curso com o grupo fundamentalista Hamas e às hostilidades na fronteira no norte do país, segundo a imprensa local.
Desde o início da guerra, alguns partidos de centro-esquerda chegaram a se oferecer para se unir a Netanyahu, na tentativa de apoiar o país em conflito.
De acordo com o comunicado de ontem, até o ministro da Segurança Nacional, Itamar Bem Gvir – do Poder Judiciário -, que anteriormente havia manifestado oposição à ideia, finalmente aceitou a decisão.
Na segunda-feira (9), durante discurso televisionado, Netanyahu pediu para os líderes da oposição formarem “imediatamente um governo de emergência de união nacional sem condições prévias”.
O mesmo procedimento já foi adotado às vésperas da Guerra dos Seis Dias, em 1967, que reconfigurou as fronteiras do país com a anexação de territórios egípcios e sírios. “As divisões entre nós acabaram. Estamos todos unidos. E quando estamos unidos, vencemos”, acrescentou o premiê.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.