Ele completou dizendo que a situação dos palestinos em Gaza segue “perigosa”.
São 28 os brasileiros que pediram ajuda para deixar a Faixa de Gaza. Eles estão divididos em dois grupos: dez aguardam em Rafah, local a 1km do Egito; outros 18 estão em Khan Yunis, cidade ao sul do enclave.
Israel ordenou a saída dos civis do norte da Faixa de Gaza em meio à ameaça de mais bombardeios e de uma invasão terrestre. Com isso, os brasileiros se deslocaram para o sul em ônibus alugados pelo governo brasileiro.
Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) aguarda, em Roma, a chegada dos brasileiros ao Egito para repatriá-los.
O governo brasileiro estuda duas opções de saída pelo Egito: uma pelo aeroporto de Al Arish, a 53km da Faixa de Gaza; e outra pelo Aeroporto do Cairo, a 350 km – a opção considerada a mais provável até o momento.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou, na madrugada desta segunda (16), a existência de um acordo de cessar-fogo temporário em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região.
“Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”, disse um comunicado do gabinete de Netanyahu.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.