Israel alertou as pessoas que elas não podem acessar a região norte de Gaza, que foi destruída pela guerra. Segundo o exército israelense, essa é uma zona de combate, portanto não é segura. Avichay Adraee, porta-voz militar israelense, disse, em comunicado, que “a guerra não acabou”.
“Moradores de Gaza, o movimento da população do sul da Faixa para o norte não será permitido de forma alguma, mas apenas do norte para o sul. Os convidamos a não se aproximarem das forças militares e das áreas a norte de Gaza. Aproveite o tempo para reabastecer suas necessidades e organizar seus assuntos. A zona norte da Faixa de Gaza é uma zona de combate e é proibido permanecer lá. A guerra não acabou e pedimos que você obedeça aos ensinamentos e advertências para sua segurança”, escreveu, em publicação no Twitter.
De acordo com a agência Associated Press, Israel lançou também panfletos sobre o sul de Gaza alertando para que os palestinos não tentem regressar ao norte do enclave. Segundo a rede televisiva Al Jazeera, o exército israelense disse que esperava que o Hamas influenciasse os palestinos a voltarem para o norte durante a trégua, mas que está preparado para evitar que isso aconteça.
Segundo a agência de notícias palestina Wafa, pessoas ficaram feridas ao tentar ultrapassar o exército isralense rumo ao norte de Gaza. Além disso, a imprensa relata que duas pessoas teriam sido mortas a tiros por militares israelenses.
Desde o início da guerra, cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram suas casas em Gaza, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse número corresponde a 80% da população local.
As famílias deixaram suas casas em busca de locais mais seguros, como escolas, hospitais e abrigos humanitários. Além disso, houve uma forte fuga para o sul desde que as forças israelenses ordenaram a evacuação do norte, que sofre uma invasão terrestre. Mesmo com a ordem, o sul de Gaza continuou sendo atingido por bombardeios.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.